terça-feira, 20 de junho de 2017

O mais inferior dos sentimentos é o preconceito


O mais inferior dos sentimentos é o preconceito, o racismo, a não-aceitação de alguém por sua cor de pele, raça, classe social, naturalidade, falta de beleza e outros atributos que as pessoas julgam ser qualidades; pelo simples pensamento de recriminar alguém por sua aparência física, pela classe social, pela suas filosofias ou formas de pensamento, estamos não só exibindo a nossa pobreza íntima, mas também, acima de tudo, criticando Deus, o Pai da Vida, que além de nos criar, nos deu incontáveis condições para nos apresentarmos com diferentes particularidades, distinguindo-nos uns dos outros. Temos essa ou aquela aparência que nos é necessária para um aprimoramento, Temos a pele clara e olhos claros não por favorecimento. Temos a pele negra olhos negros não por demérito ou punição de qualquer espécie. A pele clara e olhos claros podem muito bem ser um teste para a fragilidade íntima, pois a beleza, muitas vezes, é inimiga da alma displicente. Pode exibir quanto há de orgulho em uma criatura e os olhos escuros podem sinalizar uma força intima e significa que a criatura venceu suas necessidades de não mais expor-se a tanto. A pele negra também pode oferecer a oportunidade para a pessoa trabalhar alguma espécie de preconceito que teve no passado, quando espezinhou as pessoas por causa da raça. Uma atual encarnação como negro seria uma luta interior para vencer o complexo da sua própria cor e poder ser harmonizar com sua consciência. Isso, indubitavelmente, são débitos e heranças de vidas passadas pela inclinação às más tendências, à palavra que ofendeu, ao pensamento que caluniou, às referencias amargas que julgaram, destruíram, criticaram etc. Trazemos muitas bagagens espirituais do passado e não podemos nos julgar superiores, ou melhor pode essa ou aquela aparência que acreditamos serem qualidades físicas. Se nos é ofertada de lindos olhos e bela pele, isso não significa superioridade não, podendo ser exatamente o contrario. Tememos cuidados básicos para não cairmos na indigência espiritual do orgulho, da vaidade. Devemos tratar os outros, ate em pensamento, como queremos ser tratados e conceituados. Não nos cabe julgar; isso é falta de controle aos impulsos preconceituosos e impulsos, ou seja, não más tendências. Ainda encarnados neste planeta, estamos longe de uma vida plena de integração, perfeição e felicidade. Infeliz daquele que, consciente, assumido ou mesmo disfarçadamente, tem opiniões preconceituosas sobre os outros. Essa certamente é uma pessoa sem integridade, sem elevação e ainda insatisfeita consigo mesma e por isso procura nos outros pequenos defeitos para não ver os seus próprios. Somos a causa e o efeito de nós mesmos, pois na qualidade de espírito eternos certamente plantamos em nosso passado o que hoje estamos precisando rever, experimentar. Temos liberdade para escolher hoje o que no futuro queremos ser ou experimentar, equilibrando nosso corpo e nossa consciência. Devemos refletir muito, sobre alguns fatores importantes que nos inclinam ao preconceito, incluindo aquele secreto, feito silenciosamente em nossos mais íntimos pensamentos. Ele indica temos que aprender para evoluir.
Deus nos ama independente de como nos apresentamos em aparência. E sempre somos amparados por Suas mãos misericordiosas pela pureza existente em nosso coração.

Romance Espírita
Livro: Sem Regras para Amar.
Psicografia de Eliana Machado Coelho


Pelo Espírito Schellida.

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