terça-feira, 5 de agosto de 2014

Deixai Os Mortos Enterrar Os Seus Mortos


7 – E a outro disse Jesus: Segue-me. E ele lhe disse: Senhor, permite-me que vá eu primeiro enterrar meu pai. E Jesus lhe respondeu: Deixa que os mortos enterrem os seus mortos, e tu vai e anuncia o Reino de Deus. (Lucas, IX: 59-60).
            8 – O que podem significar estas palavras: “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos”? As considerações precedentes já nos mostraram, antes de tudo, que, na circunstância em que foram pronunciadas, não podiam exprimir uma censura àquele que considerava um dever de piedade filial ir sepultar o pai. Mas elas encerram um sentido mais profundo, que só um conhecimento mais completo da vida espiritual pode fazer compreender.
            A vida espiritual é, realmente, a verdadeira vida, a vida normal do Espírito. Sua existência terrena é transitória e passageira, uma espécie de morte, se comparada ao esplendor e à atividade da vida espiritual. O corpo: é uma vestimenta grosseira, que envolve temporariamente o Espírito, verdadeira cadeia que o prende à gleba terrena, e da qual ele se sente feliz em libertar-se. O respeito que temos pelos mortos não se refere à matéria, mas, através da lembrança, ao Espírito ausente. É semelhante ao que temos pelos objetos que lhe pertenceram, que ele tocou em vida, e que guardamos como relíquias. Era isso que aquele homem não podia compreender por si mesmo. Jesus lho ensinou; dizendo: Não vos inquieteis com o corpo, mas pensai antes no Espírito; ide pregar o Reino de Deus: ide dizer aos homens que a sua pátria não se concentra na Terra, mas no Céu, porque somente lá é que se vive a verdadeira vida.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Estudos I


Podemos ainda desdobrar os objetivos do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita da seguinte forma:
  • Prática da caridade - I Coríntios 13:1 - “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.”
  • Reforma íntima - Mateus 5:48 - “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste”.
  • Pureza doutrinária - Marcos 3:24 e 25 - “Se um reino estiver dividido contra si mesmo, tal reino não pode subsistir; se uma casa estiver dividida contra si mesma, tal casa não poderá subsistir.”
  • Desenvolvimento da fé raciocinada - João 8:32 - “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
  • Favorecimento da educação mediúnica - I Coríntios 12:1 - “A respeito dos dons espirituais não quero, irmãos, que sejais ignorantes”.
  • Espíritas conscientes - Mateus 5:37 - “Seja porém a tua palavra: Sim, sim; não não.”
  • Formação de expositores da doutrina - Efésios 4:29 - “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e, sim, unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e assim transmita graça aos que ouvem”.
  • Difusão das idéias espíritas - João 14:16 e 26 - “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco”. “Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as cousas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito”.

Extraído do site: Portal do Espírito

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Redenção



Estou lendo o livro O Consolador psicografado pelo médium Chico Xavier por intermédio de Emmanuel, e gostaria de deixar aqui um parágrafo do capitulo 5 (Evolução – part Dor)

241 - Onde o maior auxílio para nossa redenção espiritual?

-No trabalho de nossa redenção individual ou coletiva, a dor é sempre o elemento amigo e indispensável. E a redenção de um Espírito encarnado, na Terra, consiste no resgate de todas as dívidas, com a consequente aquisição de valores morais passíveis de serem conquistados nas lutas planetárias, situação essa que eleva as personalidades espiritual a novos e mais sublimes horizontes na vida no Infinito.

_____________________________________________________________

*Ficamos tão concentrados em nossas vidas, com nossos problemas e nossas individualidades de tal forma que não pensamos ou deixamos para outra ocasião a reforma intima, queremos por toda maneira a redenção mas sem esforços. Um exemplo simples para que entendam o que estou dizendo... ontem o jogo do Brasil contra a Alemanha, perdemos de uma tal maneira como em nenhuma copa do mundo por nenhuma seleção perdeu 7x1. Julgamos o técnico, os jogadores e etc... o próprio técnico se responsabiliza por tal resultado negativo, mas vamos voltar no tempo... a seleção Alemã desde o inicio da copa vem fazendo treinamentos incessantemente treinos e treinos pouco tempo de descanso enquanto a seleção brasileira teve 3 dias de pura folga, pera aí, como disputar um campeonato mega concorrido e sem esforços? Sem sacrifícios? O resultado não poderia ser diferente. Assim é a reforma intima se não tiver um esforço perseverante, incessante a vida vai ser sempre assim monótona até o momento em que a própria vida lhe impõe tal mudança e geralmente dolorosa e radical para que acordemos para a realidade, então vamos parar para pensar que o próprio Criador (Deus) nos cede todos os dias oportunidades graças ao seu amor e misericórdia. Vamos pensar e agir enquanto o dissabor da vida não nos bata a porta e que tenhamos a dignidade de caso isso vier acontecer fiquemos cientes de que é nossa única responsabilidade e vamos mudar e nos educar sempre.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Não jugueis

Aquele que se sublima nas escalas dos valores morais e espirituais, controlando seus impulsos e instintos, caminha a passos largos rumo à harmonia e ao equilíbrio pleno.

Diante dos fatos, observamos que não dispomos de recursos morais harmoniosos para examinarmos, julgamos e condenarmos quem seja, e aquele que já adquiriu os recursos morais superiores, em toda plenitude, nunca irá propor-se a qualquer censura, pois escuta o âmago da sua consciência o ensinamento de Jesus: “Amai-vos uns aos outros como vos amei”. Por isso, em nome do amor incondicional, jamais atirará a primeira pedra. Porque sabe que nem Aquele que possuía todos os atributos que já lhe davam o direito de Julgar e condenar, não o fez e aconselhou, sabiamente: “Vá e não erres mais”.