quarta-feira, 10 de março de 2021

Perguntas frequentes sobre o Espiritismo


  O que é o Espiritismo?

É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.

“O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.”   Allan Kardec (O que é o Espiritismo – Preâmbulo)

 “O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.”   Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo – cap. VI – 4) 

  O que é reencarnação?

Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu aprimoramento. O objetivo da reencarnação é a evolução.

  O que é mediunidade?


A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem. Mas atenção: prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã. Portanto, em hipótese alguma o médium poderá cobrar dinheiro, exigir ou aceitar qualquer forma de recompensa (presentes, dádivas, agrados, etc.) por suas atividades mediúnicas.


  O que são os Espíritos?


Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo. Os Espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade. Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação. 



  Todos os Espíritos são iguais?

Não. Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores. 


  Espiritismo é o mesmo que Umbanda ou Candomblé?


Não. O Espiritismo é uma doutrina que surgiu na França, em 1857. Seu fundador foi Allan Kardec. O Candomblé e a Umbanda são doutrinas espiritualistas de origem africana.


  Os Espíritos podem reencarnar em corpos de animais?


Não. Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.


  Os Espíritos sabem todas as coisas?


Os Espíritos são as almas dos homens que já perderam o corpo físico. A exemplo do que observamos na Humanidade encarnada, o conhecimento que eles têm é correspondente ao seu grau de adiantamento moral e intelectual. A morte é uma passagem para a vida espiritual e não dá valores morais ou de inteligência a quem não os tem.


  O que diz o Espiritismo sobre Jesus?


Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus. A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.


  Onde vivem e o que fazem os Espíritos desencarnados?


Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados. Eles estudam, trabalham e desenvolvem diversas atividades no mundo espiritual.


segunda-feira, 22 de junho de 2020

Pretos Velhos

Prece ao Preto Velho Amigo | Energia Espiritual

 Entenda por que os mentores da Umbanda se apresentam
como pretos-velhos, caboclos (índios), exus...

A respeito dos pretos–velhos, a senhora poderia tecer alguns comentários a respeito da linha e da forma plasmada/roupagem fluídica utilizada pelos espíritos que nela militam?
Vó Benedita – A linha de pretos-velhos, meus filhos, é uma linha como qualquer outra dentro da Umbanda. Um grande equívoco é pensar que todo preto–velho foi negro, ou morreu velho em sua última encarnação, o que muitos sabem, não é bem verdade. Existem muitos irmãos que utilizam a aparência de preto–velho, mas nunca foram escravos no Brasil nem em qualquer lugar do mundo. Na verdade essa linha nasce como forma de organização de todo um contingente de espíritos que iriam atuar dentro do movimento umbandista que surgia. As primeiras linhas fundamentadas foram a de caboclo e pretos–velhos. Utilizou–se uma figura mítica já presente dentro da cultura brasileira e criou–se toda uma linha de trabalho, onde todos os seus representantes teriam trejeitos e características similares. Surgia a linha de preto–velho, uma linha transmissora da calma, da sapiência, da humildade, detentora do conhecimento sobre os Orixás e que, acima de tudo, falaria ao simples de coração até ao mais erudito doutor, sempre com palavras de amor e espalhando luzes dentro da espiritualidade terrena. Era uma forma de identificar e aproximar a população ao culto nascente. Era uma forma de homenagem. Era também uma forma de hierarquizar e organizar. Além disso, temos a questão arquetípica e mítica por detrás de cada uma das linhas.
Os pretos-velhos estão fundamentados no arquétipo do sábio, ou, "ancião", aquele que com as experiências vividas alcançou a sabedoria. Em cima desse arquétipo, criou-se muitos mitos dentro da cultura universal, onde a figura do ancião sempre foi utilizada como símbolo para a sapiência. Um dos mitos brasileiros para esse arquétipo é a figura do preto-velho, que sofreu, tinha poucas condições, mas tudo isso superou, com fé, amor, determinação etc. Na verdade, dentro da figura simbólica do preto-velho vemos um ideal de luta e superação das pessoas...

Leia a matéria completa na edição 47 da Revista Cristã de Espiritismo!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

O despertar - Atanagildo

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Pergunta: - Os espíritos encarnados devem desenvolver esse poder mental por
meio de cursos ou métodos especiais?
Atanagildo: - De princípio, o Carma obriga a criatura a contínuos reajustamentos
mentais e retificação incessante dos desvios decorrentes da perda da vontade e negligência no
pensar, até que, então, se lhe desperte o desejo de intervir no seu próprio destino e modelá-lo
conscientemente. Quando o espírito se fatiga da ilusão material, inicia, por si mesmo, a
investigação da origem das coisas, dos seres e de sua própria origem espiritual e se aplica
heroicamente ao despertamento definitivo de suas forças ocultas.
Todo esforço de aperfeiçoamento espiritual, em conjunto com o desenvolvimento
mental, não só é o princípio de libertação da roda das reencarnações, como também é motivo
de júbilo para os técnicos siderais, pois é sempre um novo cooperador que se inicia na divina
arte de "criar" na tela do Infinito. Deveis saber que não existe um pernilongo, uma pétala de
flor ou mesmo um galho de urtiga que não tenha sido idealizado primeiramente na mente dos
espíritos desencarnados, para só depois ser forjado no cadinho das formas materiais. A
criação é eterna, porque as almas que aceitaram a. incumbência de "criar" o fazem
perenemente.
Não supondes, por exemplo, que as florezinhas dos campos, que pisais
inadvertidamente, são produtos materializados de pensamentos angélicos já projetados há
incontáveis milênios?
Creio que, em face do exposto, não vos será muito difícil avaliar a importância
inestimável do potencial de forças mentais que podem ser desenvolvidas sob a influência de
um coração magnânimo.

Livro: A Sobrevivência do Espírito
Ramatís com participação do espírito Atanagildo - por Hercilio Mães

domingo, 24 de março de 2019

Pessoas Excepcionais



Importantíssimo está reportagem do Chico falando sobre crianças e pessoas excepcionais, muito importante termos nossa atenção e compaixão das pessoas que não conseguem passar pelos turbilhões da vida e optam pelo suicídio como forma de resolução do problema, e que possamos ter mais atenção para aquela amigo(a), namorado(a), familiar qualquer pessoa que venha ter um comportamento depressivo e ajudá-los de alguma forma, pois o resgate de um suicídio é doloroso para que o faz e para as pessoas que amam aquele que a cometeu.

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Escolhas

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Pergunta: - E que dizeis das famílias pobres que, alem da impossibilidade de
educarem convenientemente os seus descendentes, estes são filhos rebeldes, cujo espírito
está onerado por graves culpas cármicas?

Ramatís: - Não é a riqueza ou a pobreza o que, realmente, distingue a graduação moral do espírito. Aliás, as almas mais esclarecidas, ao se encarnarem, preferem a pobreza e as vicissitudes do mundo material para solucionarem as suas provas cármicas e acelerarem o seu aperfeiçoamento espiritual. A riqueza, quase sempre, proporciona mais facilidades perigosas para o espírito enfraquecido. A renúncia, a paciência, a resignação e a humildade são virtudes que melhor florescem nos ambientes pobres e ajudam o espírito a libertar-se mais cedo dos ciclos dolorosos e expiativos da carne. A riqueza, comumente, tonteia as criaturas e facilita-lhes a prática dos mais censuráveis caprichos e lúbricos desejos. Sob o manto roto da pobreza, plasmaram-se as figuras sublimes e incomuns de Francisco de Assis, Paulo de Tarso, Vicente de Paulo, Buda, Ramana Maharschi, Gandhi e principalmente, Jesus! As dificuldades, dores e sofrimentos morais proporcionaram ao mundo personalidades como Edison, Van Gogh, Gauguin, Mozart, Allan Poe, Sócrates, Chopin, Schumann, Balzac, Beethoven, Cervantes, Milton, Dostoiewsky, Aleijadinho, Gandhi e outros.

Fonte: A Vida Humana e o Espírito Imortal - Ramatís - Hercílio Maes

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Serenidade


Todo homem sábio é sereno. A serenidade é conquista que se consegue com esforço pessoal e passo a passo. Pequenos desafios que são superados; irritação que se faz controlada; desafios emocionais corrigidos; vontade bem direcionada; ambição freada, são experiências para a aquisição da serenidade. Um Espírito sereno já se encontrou consigo próprio, sabendo exatamente o que deseja da vida. A serenidade harmoniza, exteriorizando-se de forma agradável para os circunstantes. Inspira confiança, acalma e propõe afeição. O homem sereno já venceu grande parte da luta.

Que nenhuma agressão exterior te perturbe, levando-te à irritação, ao desequilíbrio.
Mantém-te sereno em todas as realizações. A tua paz é moeda arduamente conquistada, que não deves atirar fora por motivos irrelevantes. Os tesouros reais, de alto valor, são aqueles de ordem íntima, que ninguém toma, jamais se perdem e sempre seguem com a pessoa. Tua serenidade, tua gema preciosa. Diante de quem te enganou, traindo a tua confiança, o teu ideal, ou envolvendo-te em malquerença, mantém-te sereno.
O enganador é quem deve estar inquieto, e não a sua vítima. Nunca te permitas demonstrar que foste atingido pelo petardo da maldade alheia. No teu círculo familiar ou social sempre defrontarás com pessoas perturbadoras, confusas e agressivas. Não te desgastes com elas, competindo nas faixas de desequilíbrio em que se fixam. Constituem teste à tua paciência e serenidade. Assim exercita-te com essas situações para, mais seguro, enfrentares os grandes testemunhos e provações do processo evolutivo, sempre, porém, com serenidade.
(Texto de Joanna de Ângelis, recebido espiritualmente pelo médium Divaldo Pereira Franco – Extraído do livro “Dimensões da Verdade” – Editora LEAL).