sábado, 12 de novembro de 2011

Arrependimentos na hora da morte!?


Bronnie Ware trabalha com pacientes perto do fim da sua vida – pacientes terminais. Neste post, ela escreve sobre os principais arrependimentos que vieram à tona aos seus pacientes em seu leito de morte. Os cincos principais seguem abaixo:

1. Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida verdadeira para mim, e não a vida que os outros esperavam de mim.
Este foi o arrependimento mais comum. Quando as pessoas percebem que sua vida está quase no fim e olham para trás, é fácil ver como muitos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas não tinham honrado a metade dos seus sonhos e morreram sabendo que era devido às escolhas que fizeram, ou deixaram de fazer.
É muito importante tentar realizar pelo menos alguns de seus sonhos ao longo do caminho. A partir do momento que você perde a sua saúde, é tarde demais. Saúde traz uma liberdade que poucos percebem, até que já a não têm mais.

2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto.
Isto veio de todos os pacientes do sexo masculino que eu acompanhei. Eles perderam o crescimento de seus filhos e o companheirismo do parceiro. As mulheres também citaram este arrependimento, mas como a maioria era de uma geração menos recente, muitos dos pacientes do sexo feminino não tinham sido chefes de família. Todos os homens que eu acompanhei se arrependeram profundamente de passar tanto tempo da sua vida com foco excessivo no trabalho.
Ao simplificar o seu estilo de vida e fazer escolhas conscientes ao longo do caminho, é possível não ter que precisar de um salário tão alto quanto você acha. E criando mais espaço em sua vida, você se torna mais feliz e mais aberto a novas oportunidades, mais adequado ao seu novo estilo de vida.

3. Eu gostaria de ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.
Muitas pessoas resguardaram seus sentimentos para manter a paz com os outros. Como resultado, tiveram uma existência medíocre e nunca se tornaram quem eram realmente capazes de ser. Muitas desenvolveram doenças relacionadas à amargura e ao ressentimento que carregavam, como resultado.
Nós não podemos controlar as reações dos outros. No entanto, embora as pessoas possam reagir quando você muda a maneira de falar com honestidade, no final a relação fica mais elevada e saudável. Se não ficar, é um relacionamento que não vale a pena guardar sentimentos ruins. Você ganha de qualquer maneira.

4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos.
Muitas vezes os pacientes terminais não percebiam os benefícios de ter por perto antigos e verdadeiros amigos até a semana da sua morte, e nem sempre foi possível encontrá-los. Muitos haviam se tornado tão centrados em suas próprias vidas que tinham deixado amizades de ouro se diluirem ao longo dos anos. Havia muitos arrependimentos por não dar atenção a estas amizades da forma como mereciam. Todos sentem falta de seus amigos quando estão morrendo.
É comum que qualquer um, em um estilo de vida agitado, deixe escapar amizades. Mas quando você se depara com a morte se aproximando, os detalhes caem por terra. Não é dinheiro, não é status, não é posse. Ao final, tudo se resume ao amor e relacionamentos. Isso é tudo o que resta nos dias finais: amor.

5. Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz.
Este é surpreendente. Muitos não perceberam, até ao final da sua vida, que a felicidade é uma escolha. Eles haviam ficado presos em velhos padrões e hábitos. O chamado “conforto”. O medo da mudança os faziam se fingir aos outros e a si mesmos, enquanto lá no fundo ansiavam rir e ter coisas alegres e boas na vida novamente.

Vida é escolha. A vida é SUA. Escolha com consciência, com sabedoria, com honestidade. Escolha ser feliz.

Se você fosse morrer hoje, quais seriam teus arrependimentos????

Extraido: Triangulo da Fraternidade

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Conflitos sem raiva


Pode parecer que obtemos mais energia da raiva do que da paciência. De fato, podemos nos viciar nessa energia, mas ela não dura. Se deixar levar pela energia da raiva é como tomar um drink para se acalmar; como você não chega realmente à origem da ansiedade, acaba bebendo mais um copo, e mais cedo ou mais tarde, fica viciada.
Para lidar com os conflitos sem raiva e com tato, é preciso saber como se valer das reservas mais profundas de compaixão. Conseguiremos proteger melhor os outros quando formos pacientes e amorosos. A paz interior se expressa externamente e afeta a todos ao nosso redor.
Se estivermos tomados pela fúria, não poderemos ajudar. A energia da raiva permeia tudo, como um cheiro pútrido. Sua influência vai além da vítima, da testemunha e do agressor. A raiva nos deixa rígidos, apegados demais ao nosso ponto de vista e nos faz perder as qualidades de pacificadores. A nossa paz interior cede à tensão da raiva, as pessoas que trabalham conosco sentem isso e seremos menos eficazes.
É necessário oferecer a todos os envolvidos o benefício de uma compreensão mais profunda, um modelo de amor e compaixão. Assim, conquistaremos a confiança das pessoas; seremos mais influentes e capazes de protegê-las.

"Para abrir o coração

domingo, 14 de agosto de 2011

Os monges

Os monges tibetanos são proibidos de tocar em mulher, eles possuem castidade total! E uma vez viajavam dois monges em direção ao mosteiro, quando chegaram à beira de um rio encontraram uma mulher chorando. O monge mais novo se apiedou e perguntou porque ela chorava, e ouviu:" É que preciso atravessar o rio e não sei como, além do mais não posso molhar minha roupa" ...e o monge mais novo respondeu: " prepare-se, vou atravessá-la!" O monge mais velho olhou assustado, mas o jovem monge colocou a mulher nos ombros e atravessou-a. Seguiram caminho e dois dias depois ao chegar no mosteiro o monge mais velho disse: "Sou obrigado a entregar-te aos nossos superiores"...e o monge mais novo que nem se lembrava mais da ação feita, perguntou: "Ora, porque?", ao que ouviu do velho monge: "Você sabe que somos proibidos de tocar em mulher e você carregou aquela mulher no rio"...

Então o jovem monge tranquilamente respondeu: "Então eu também vou entregar-te", e o velho monge reagiu: " Porque vai me entregar, eu não toquei naquela mulher!". E o monge mais novo concluiu: " A mulher que eu toquei, deixei lá do outro lado do rio, mas você carrega ela na mente até agora!"...

sábado, 16 de julho de 2011

Saúde ou enfermidade, como está o seu perispírito?

As ciências médicas hoje já entendem que a causa de grande parte das doenças está no próprio doente, em suas atitudes perante a vida. São as doenças psicossomáticas. Por isso cabe a ele próprio maior esforço para curar-se. Em qualquer situação de enfermidade o papel mais importante no tratamento é o do próprio paciente, das suas posturas interiores .
Devemos procurar as causas das enfermidades onde realmente elas se encontram, e elas, certamente, estão em nós mesmos.
Explica o espírito Miramez, que os maus pensamentos são um lixo que, por lei, deve ficar com quem o produziu.
Todos nós produzimos, em maiores ou menores proporções, esse lixo mental e emocional, poluente da alma, através dos pensamentos, sentimentos e atitudes , antifraternos, depressivos ou viciosos, tais como a inveja, o ódio, o rancor, o azedume, a revolta, assim como também a luxúria, o egoísmo, a ganância, a violência e tantos outros valores negativos dos quais nem sempre nos apercebemos.
Quando isto acontece, nossa própria natureza se encarrega de expulsar parte desse lixo para que não nos sufoque, e essa carga mórbida, ao ser drenada para o corpo carnal, materializa-se nele em forma de doenças, ou de predisposições para determinadas enfermidades.

A saúde e a enfermidade são produto da harmonização ou desarmonização do individuo para com as leis espirituais que do mundo oculto atuam sobre o plano físico; as moléstias, portanto, em sua manifestação orgânica , identificam que no mundo psíquico e invisível aos sentidos da carne ,a alma está enferma!(Fisiologia da Alma/Ramatís)
O volume de cólera ,inveja ,luxuria, cobiça, ciúme, ódio que porventura o espirito tenha imprudentemente acumulado no presente ou nas existências físicas anteriores forma um PATRIMONIO ´´MORBO PSIQUICO``, uma carga insidiosa e tóxica que , em obediência á lei da harmonia Espiritual , deve ser expurgada da delicada intimidade do períspirito.( Fisiologia da alma, Ramatís)
São os pensamentos e os atos do Espírito que determinam a maior ou menor soma de dores por que há de passar, pois do equilíbrio e da paz da consciência espiritual do ser é que resulta a estabilidade magnética ou eletrônica do períspirito e do corpo físico .(Fisiologia Da Alma)
As dores e as enfermidades aquebrantam a rudeza e humilham o orgulho da personalidade humana ; obriga o espirito a centralizar-se em sí mesmo e a procurar compreender o sofrimento .
Cada um carrega no seu coração o meio ambiente em que vive.
Aquele que nada encontrou de bom nos lugares onde passou, não poderá encontrar outra coisa dentro de sí.
Somos todos viajantes no tempo e o futuro de cada um de nós está escrito no passado. Ou seja, cada um encontra na vida exatamente aquilo que traz dentro de si mesmo.
A saúde a enfermidade, ambiente, o presente e o futuro somos nós que criamos e isso só depende de nós mesmos.

Extraido do Grupo de Umbanda Triângulo da Fraternidade

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ser transparente


Às vezes, nos perguntamos por que é tão difícil ser transparente.
Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero e não enganar os outros. No entanto, é muito mais do que isso.
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que sentimos. É desnudar a alma, deixar cair as máscaras e baixar as armas.
É destruir os imensos e grossos muros que insistimos tanto em levantar e permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche e transborde.
Infelizmente, quase sempre, a maioria de nós decide não correr esse risco. Preferimos a dureza da razão à leveza que exporia toda a fragilidade humana.
Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam da profundeza do nosso ser.
Preferimos nos perder na busca insensata por respostas imediatas a simplesmente nos entregar diante de Deus e admitir que não sabemos todas as respostas, que somos frágeis, que temos medo.
Por mais doloroso que seja construir uma máscara que nos distancia cada vez mais do que realmente somos e de Deus, preferimos manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção.
E vamos nos afogando mais e mais em atitudes, palavras e sentimentos que não condizem com o nosso verdadeiro eu.
Não porque sejamos pessoas falsas, mas porque nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor mais intenso.
Com o passar dos anos, um vazio escuro nos faz perceber que já não sabemos oferecer e nem pedir aos que nos cercam o que de mais precioso temos a compartilhar: a doçura, a compaixão e a compreensão.
Muitas vezes sofremos e nos sentimos sós, imensamente tristes e choramos sozinhos, num silêncio que nos remete à saudade de nós mesmos.
Saudade daquilo que pulsa e grita dentro de nós e que não temos coragem de mostrar àqueles que nos querem bem e que nos amam.
Aprendemos que nos mostrar com transparência é sinal de fraqueza, é ser menos do que o outro. Na verdade, se agíssemos deixando que a nossa razão ouvisse o nosso coração, poderíamos evitar muita dor.

Retirado de Momento Espírita

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Dedicação é a capacidade de se entregar à realização de um objetivo.

Queria dividir com vc um texto que li de uma prova que fiz... Muitoo bom mesmo! é um texto prático, inteligente; e um fato do nosso cotidiano neah ;D ... escrito pelo Médico-psiquiatras Roberto Shinyashiki, pós-graduado em gestão de negócios, doutorando em administração pela Usp.

é bem assim: Dedicação é a capacidade de se entregar à realização de um objetivo.

Não conheço ninguém que tenha progredido na carreira sem trabalhar pelo menos doze horas por dia nos primeiros anos.

Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes.

Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá de se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo.

Se quiser um casamento gratificante, terá de investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.

O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para conseguir um resultado diferente da maioria, você tem de ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.

Não se compare à maioria, pois, infelizmente, ela não é modelo de sucesso.

Se você quiser atingir uma meta especial, terá de estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas.

Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão.

Terá de trabalhar, enquanto os outros tomam sol à beira da piscina. A realização de um sonho depende da dedicação.

Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica. Mas toda mágica é ilusão. A ilusão não tira ninguém de onde ela está. Ilusão é combustível de perdedores. "Quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio, quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa."

Para entender e adaptar-se às exigências do século XXI, todo e qualquer profissional precisa cultivar uma nova postura - desenvolvimento contínuo das competências técnicas e humana, capacidade de trabalhar em equipe, ter comportamento ético, maior compromisso com os resultados e a busca contínua de qualidade em tudo que faz.

domingo, 12 de junho de 2011

Estresse e espiritualidade

Para o grande público, estresse é uma situação psicologicamente agressiva que repercute no corpo. Este, porém, é apenas um dos aspectos do estresse, a sua versão psicossomática, há outros, porém, a serem considerados. Na verdade, o ser humano vive em estado de estresse permanente, bombardeado por fatores estressantes diversos - físicos, psicoemocionais, e espirituais - que lhe exigem constante adaptação ao mundo que o cerca. É sempre fácil examinar as consciências alheias, identificar os erros do próximo, opinar em questões que não nos dizem respeito,

indicar as fraquezas dos semelhantes, educar os filhos dos vizinhos, reprovar as deficiências dos companheiros,

corrigir os defeitos dos outros, aconselhar o caminho reto a quem passa, receitar paciência a quem sofre e retificar as más qualidades de quem segue conosco...

Mas enquanto nos distraímos, em tais incursões a distância de nós mesmos, não passamos de aprendizes que fogem, levianos, à verdade e à lição.

Enquanto nos ausentamos do estudo de nossas próprias necessidades, olvidando a aplicação dos princípios superiores que abraçamos na fé viva, somos simplesmente cegos do mundo interior relegados à treva...

Despertemos, a nós mesmos, acordemos nossas energias mais profundas para que o ensinamento do Cristo não seja para nós uma bênção que passa, sem proveito à nossa vida, porque o infortúnio maior de todos para a nossa alma eterna é aquele que nos infelicita quando a graça do Alto passa por nós em vão!...

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade.
Ditado pelo Espírito André Luiz.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Viver em Paz



“... Vivei em paz...”. – Paulo (II Coríntios, 13:11).

Mantém-te em paz.
É provável que os outros te guerreiem, gratuitamente, hostilizando-te a maneira de viver, entretanto podes avançar em teu roteiro, sem guerrear a
ninguém.
Para isso, contudo – para que a tranqüilidade te banhe o pensamento –, é necessário que a compaixão e a bondade te sigam todos os passos.
Assume contigo mesmo o compromisso de evitar a exasperação.
Junto da serenidade poderás analisar cada acontecimento e cada pessoa no lugar e na posição que lhes digam respeito.
Repara, carinhosamente, os que te procuram o caminho...
Todos os que surgem, aflitos ou desesperados, coléricos ou desabridos, trazem chagas ou ilusões. Prisioneiros da vaidade ou da ignorância, não
souberam tolerar a luz da verdade e clamam irritadiços... Unge-te de piedade e penetra-lhes os recessos do ser e identificarás, em todos eles, crianças espirituais, que se sentem ultrajadas ou contundidas.
Uns acusam, outros choram.
Ajuda-os, enquanto podes.
Pacificando-lhes a alma, harmonizarás, ainda mais a própria vida.
Aprendemos a compreender cada mente em seu problema.
Recorda-te de que a Natureza, sempre divina em seus fundamentos, respeita a lei do equilíbrio e conserva-a sem cessar.
Ainda mesmo quando os homens se mostram desvairados, nos conflitos abertos, a Terra é sempre firme e o Sol fulgura sempre.
Viver de qualquer modo é de todos, mas viver em paz consigo próprio é serviço de poucos.
(De“Segue-me!...”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível.

Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoismo. Para qualquer escolha se segue alguma consequência, vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma vez, não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze. Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente, não é preciso perder pra aprender a dar valor, e os amigos ainda se contam nos dedos.
Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos.
(Charles Chapelin)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Significado de perda e vitória



Pense nisso: quando algo desagradável acontece e você fica irritado, você é o perdedor, visto que a irritação imediatamente destrói a sua paz mental e no final traz resultados indesejados. Mas, se alguém o ferir e você não perder a sua paz mental, esta sim é uma vitória.

Quando se perde a paciência e a calma, perde-se a melhor parte do cérebro humano, que é o julgamento da situação. Quando se está bravo, quase ficando louco de raiva, é impossível conseguir tomar uma decisão correta.

Então, quando a mente estiver tranquila é que se poderá analisar a situação de uma maneira mais clara, sem perder essa tranquilidade, analisar as circunstâncias e, se necessário, tomar ações preventivas. Este é o significado espiritual de perda e vitória.

Dalai Lama (Tibete, 1935 ~)
“Cultivando a meditação diária”, cap. 3

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Tipos de orgulho

Melindre é o orgulho na mágoa. Cultivemos a coragem de ser criticados.
Pretensão é o orgulho nas aspirações. Aprendamos a contentar com a alegria de trabalhar, sem expectativas pessoais.
Presunção é o orgulho no saber. Tomemos por divisa que toda opinião deve ser escutada com o desejo de aprender.
Preconceito é o orgulho nas concepções. Habituemos a manter análises imparciais e flexíveis.
Indiferença é o orgulho na sensibilidade. Adotemos a aceitação e respeito em todas ocasiões de êxitos e insucessos alheios.
Desprezo é o orgulho no entendimento. Acostumemos a pensar que para Deus tudo tem valor, mesmo que por agora não o compreendamos.
Personalismo é o orgulho centrado no eu. Eduquemos a abnegação nas atitudes.
Vaidade é o orgulho do que se imagina ser. Procuremos conhecer a nós mesmos e ter coragem para aceitarmo-nos tais quais somos, fazendo o melhor que pudermos na melhoria pessoal.
Inveja é o orgulho perante as vitórias alheias. Admitamos que temos esse sentimento e o enfrentemos com dignidade e humildade.
A falsa modéstia é orgulho da “humildade artificial”. Esforcemos pela simplicidade que vem da alma sem querer impressionar.
A prepotência é o orgulho de poder. Aprendamos o poder interior conosco mesmo transformando a prepotência em autoridade.
Dissimulação é o orgulho nas aparências. Esforcemos por ser quem somos, sem receios, amando-nos como somos.
A reeducação moral através das reencarnações nos levará a renovar esse quadro de penúria espiritual da Terra, sob a escravização das sombrias manifestações orgulhosas.
Estamos todos, encarnados e desencamados, nessa busca de superação e enfrentamento com as nossas imperfeições milenares, e não será num salto que venceremos a grande e demorada luta. Apliquemo-nos nas preciosas e universais lições de Jesus, iluminadas pelos raios da lógica espírita, e esforcemo-nos sem desistir da longa caminhada na conquista da humildade...
Precisaremos de muita coragem para ser humildes, ser o que somos...
Ser humilde é tirar as capas que colocamos com o orgulho ao longo dessa caminhada...

Livro: Mereça Ser Feliz – Superando as Ilusões do Orgulho
Wanderley Soares de Oliveira, pelo Espírito Ermance Dufaux

sábado, 14 de maio de 2011

Mironga para problemas afetivos


Mironga é como chamamos o feitiço de preto-velho, a mandinga de negro em favor aos filhos que o procuram. Aqui vão algumas mirongas que essa nega véia tem a ensinar para resolver as dificuldades do coração. Leia tudo com muita atenção e principalmente, aplique isso no seu dia-dia. Grande é a força dessas pequenas dicas…
1 – Aprenda a viver sozinho. Caso você não consiga nem viver consigo mesmo, como poderá levar felicidade e alegria para outra pessoa? Primeiro relacione-se com seu eu interior. Depois busque alguém.
2 – Assuma a responsabilidade pelo seu relacionamento. Não é magia, inveja, ciúmes de terceiros, etc, que irá separar aquilo que o amor uniu.
3 – É claro que também nenhuma simpatia, reza ou trabalho irá unir ou “amarrar” aquilo que a falta de carinho desuniu.
4 – Simplificando: quem procura as coisas ocultas para resolver problemas sentimentais é imaturo. Ruim do juízo e doente do coração.
5 – Desapegue-se! Ser humano é um bicho apegado. O único problema é: o amor é um sentimento livre. Um eterno querer bem. Um carinho incondicional. Quase um sentimento de devoção. Se você “gosta” tanto de alguém, que prefere ele “morto” do que feliz com outra pessoa, escute: Isso não é amor! Simples ilusão disfarçada…
6 – Aprenda que ninguém irá te completar. Você já é completo! Mas quando um relacionamento é calcado no mais puro amor, muito do amado vive no amante, e muito do amante pra sempre viverá no amado. Quer milagre maior que esse?
7 – Melhor sozinho do que mal acompanhado! Sabedoria popular, mas o que têm de doutor e doutora que não consegue entender isso.
8 – Ponha o pé no chão e esqueça essa história de alma gêmea. Pare de enfeitar suas próprias desilusões com devaneios ditos espiritualistas. Encare a realidade de frente.
9 – A vida vai passando, com ele/a, ou sem ele/a. E a morte se aproximando…
10 – Por isso, vão viver a vida meus filhos! Quem sabe ela não está guardando um presente para vocês? Não existe mironga maior que essa…

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Nada de Cotidiano

Extraído do Jornal Espírita de Setembro de 2007

Nascido em Ituiutaba (MG)a vida do médium Jerônimo Mendonça (1939-1989) foi um exemplo de superação de limites. Totalmente paralítico há mais de trinta anos, sem mover nem o pescoço, cego há mais de vinte anos, com artrite reumatóide que lhe dava dores terríveis no peito e em todo o corpo, era levado por mãos amigas pelo Brasil afora, para proferir palestras. Foi tão grande o seu exemplo que foi apelidado "O Gigante Deitado" pelos amigos e pela imprensa.

Houve uma época, em meados de 1960, quando ainda enxergava, que Jerônimo quase desencarnou. Uma hemorragia acentuada, das vias urinárias, o acometeu. Estava internado num hospital de Ituiutaba quando o médico, amigo, chamou seus companheiros espíritas que ali estavam e lhes disse que o caso não tinha solução. A hemorragia não cedia e ele ia desencarnar.

- Doutor, será que podemos pelo menos levá-lo até Uberaba, para despedir-se de Chico Xavier? Eles são muitos amigos.
- Só se for de avião. De carro ele morre no meio do caminho.

Um de seus amigos tinha avião. Levaram-no para Uberaba. O lençol que o cobria era branco. Quando chegaram a Uberaba, estava vermelho, tinto de sangue. Chegaram à Comunhão Espírita, onde o Chico trabalhava então. Naquela hora ele não estava, participava de trabalho de peregrinação, visita fraterna, levando o pão e o evangelho aos pobres e doentes.

Ao chegar, vendo o amigo vermelho de sangue disse o Chico:
- Olha só quem está nos visitando! O Jerônimo! Está parecendo uma rosa vermelha! Vamos todos dar uma beijo nessa rosa, mas com muito cuidado para ela não "despetalar".

Um a um os companheiros passavam e lhe davam um suave beijo no rosto. Ele sentia a vibração da energia fluídica que recebia em cada beijo. Finalmente, Chico deu-lhe um beijo, colocando a mão no seu abdome, permanecendo assim por alguns minutos. Era a sensação de um choque de alta voltagem saindo da mão de Chico, o que Jerônimo percebeu. A hemorragia parou.

Ele que, fraco, havia ido ali se despedir, para desencarnar, acabou fazendo a explanação evangélica, a pedido de Chico, e em seguida veio a explicação:
- Você sabe o porquê desta hemorragia, Jerônimo?
- Não, Chico.
- Foi porque você aceitou o "coitadinho". Coitadinho do Jerônimo, coitadinho... Você desenvolveu a autopiedade. Começou a ter dó de você mesmo. Isso gerou um processo destrutivo. O seu pensamento negativo fluidicamente interferiu no seu corpo físico, gerando a lesão. Doravante, Jerônimo, vença o coitadinho. Tenha bom ânimo, alegre-se, cante, brinque, para que os outros não sintam piedade de você.

Ele seguiu o conselho. A partir de então, após as palestras, ele cantava e contava histórias hilariantes sobre as suas dificuldades. A maioria das pessoas esquecia, nestes momentos, que ele era cego e paralítico. Tornava-se igual aos sadios.

Sobreviveu quase trinta anos após a hemorragia "fatal". Venceu o "coitadinho".

Que essa história nos seja um exemplo, para que nos momentos difíceis tenhamos bom ânimo, vencendo a nossa tendência natural de autopiedade e esmorecimento.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Humilde


Alguém houve na Terra que nascido na palha não desesperou da pobreza a que o mundo lhe relegara a existência, transformando o berço apagado em poema inesquecível.

Assinalado por uma estrela em sua primeira hora humana, nunca se lembrou disso em meio das criaturas.

Com a sabedoria dos anjos, falava a linguagem dos homens, entretendo-se à beira de um lago em desconforto, com as criancinhas desamparadas.

Trazendo os tesouros da imortalidade no espírito, vivia sem disputar uma pedra onde repousar a cabeça e dispondo da autoridade maior escolhia servir, ao invés de mandar, levantando os doentes e amparando aos aflitos.

Em permanente contato com o Céu, ninguém lhe ouviu qualquer palavra em torno dessa prerrogativa e podendo deslumbrar o cérebro de seu tempo, preferia buscar o coração dos simples para esculpir na alma do povo as virtudes do amor no apoio recíproco.

Esquecido, não se descurava do dever de auxiliar sempre; insultado, perdoava; traído, socorria aos verdugos, soerguendo-lhes o espírito através da própria humildade.

Golpeado em suas esperanças mais belas, desculpava sem condições a quantos lhe feriam a alma Angélica.

Amparando sem paga, ninguém lhe escutou a mais leve queixa contra os beneficiários sem memória a lhe zurzirem a vida e o nome com as farpas da ingratidão.

Vendido por um dos companheiros que mais amava, recebeu-lhe, sereno, o beijo suspeitoso.

Encarcerado e sentenciado, à morte sem culpa, não recorreu à justiça por amor àqueles que lhe escarravam na face, deixando-se sacrificar com o silêncio da paz e o verbo do perdão.

E ainda mesmo depois do túmulo, ei-lo que volta à Terra estendendo as mãos aos amigos que o mal segregara na deserção, reunindo-os de novo em seus braços de luz.

Esse alguém era humilde.

Esse alguém é Jesus.

Por Emmanuel & Francisco Cândido Xavier; "Abrigo"

domingo, 24 de abril de 2011

Prece de Cáritas

Deus nosso Pai, que sois todo poder e bondade, dai a força àquele que passa pela provação, dai a luz àquele que procura a verdade; ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.

Deus! Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso.

Pai! Dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai.

Senhor! Que a vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes.
Piedade, Senhor, para aqueles que não Vos conhecem; esperança àqueles que sofrem. Que a vossa bondade permita sempre aos espíritos consoladores derramarem por toda parte a paz, a esperança e a fé.

Deus! Um raio, uma faísca do vosso amor pode abrasar a Terra! Deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão; todas as dores acalmar-se-ão. Um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de reconhecimento e de amor.

Como Moisés sobre a montanha nós Vos esperamos com os braços abertos. Oh! Poder... Oh! Bondade... Oh! Beleza... Oh! Perfeição... E queremos de alguma sorte alcançar a Vossa misericórdia.

Deus! Dai-nos a força de ajudar o progresso, a fim de subirmos até Vós; dai-nos a caridade pura; dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade, que fará de nossas almas o espelho onde se deve refletir a Vossa imagem.


Download da prece Aqui

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Os Opostos

“... Como continuassem a interrogá-lo, ele se ergueu e lhes disse: Aquele dentre vós que estiver sem pecado, lhe atire a primeira pedra. Depois, abaixando-se de novo, continuou a escrever sobre a terra...”

“Aquele dentre vós que estiver sem pecado, lhe atire a primeira pedra”, assim enunciou Jesus Cristo diante da mulher sur­preendida em adultério.

Ele conhecia a intimidade das criaturas humanas e as via como um livro completamente aberto.

Sabia de suas carências e necessidades condizentes com seu grau evolutivo, bem como conhecia todo o mecanismo proveniente de sua “sombra”, quer dizer, a soma de tudo aquilo que elas não desejam ter e ver em si mesmas.

O termo “sombra” foi desenvolvido por Carl Gustav Jung, eminente psiquiatra e psicólogo suíço, para conceituar o somatório dos lados rejeitados da realidade humana, que permanecem inconscientes por não querermos vê-los.

Jesus sabia que todos ali presentes fariam daquela mulher um “bode expiatório” para aliviar suas consciências de culpa, projetando sobre ela seus sentimentos e emoções não aceitos e apedrejando-a sumariamente, conforme as leis da época.

Em conseqüência, todos ali reunidos sentiriam momenta­neamente um alívio ao executá-la, ou mesmo, “livres dos pecados”, pois nela seriam projetados os chamados defeitos repugnantes e desprezíveis, como se dissessem para si mesmos: “não temos nada com isso”.

O Mestre, porém, induziu-os a fazer uma “introspecção”, impulsionando-os para uma viagem interior, indagando: “quem de vós não tem pecados?”

Somos, a todo instante, tentados a encobrir nossas vulnerabilidades ou “pontos fracos” por não aceitarmos ser natural que parte de nós é segura e generosa, enquanto outra duvida e egoísta.

Faz-se necessário admitirmos nossos “pecados” porque somente dessa forma iremos confrontar-nos com nossos “sótãos fechados” e promover nosso amadurecimento espiritual.

Admitindo nossos lados positivo e negativo, em outras pala­vras, nossa “polaridade”, passaremos a observar nossa ambivalência, rejeitando assim as barreiras que nos impedem de ser autênticos. Urge que reconheçamos nossa condição humana de pessoas em processo de desenvolvimento evolucional.

Ao assumirmos, porém, nossos “opostos” como elemen­tos naturais da estrutura humana (egoísmo-desinteresse, domina­ção-submissão, adulação-aversão, ciúme-indiferença, malícia ­ingenuidade, vaidade-desmazelo, apego-apatia), aprendemos a não nos comportar como o pêndulo - ora num extremo, ora no outro.

A balança volta sempre ao ponto de equilíbrio, e é justamente essa a nossa meta de aprendizagem na Terra. Nem avareza, nem esbanjamento, nem preguiça, nem super. entusiasmo, nem tanto lá, nem tanto cá, tudo com “equanimidade”, isto é, dando igual importância aos lados, a fim de acharmos o meio-termo.

As polaridades unidas formam a totalidade, ou a unidade, mesmo porque nossa visão depende de ambas as partes unidas, para que nossas observações e estruturas não sejam claudicantes. Em suma, unir as polaridades em nossa consciência nos torna unos ou seres totais.

Com essa determinação, vamos adquirir um bom nível de permeabilidade e conseguir transcender os limites e interligar nos­sos opostos, atingindo um estado de consciência elevada, o que permitirá que nosso consciente e nosso inconsciente se fundam numa “unidade total”.

As pesquisas da atualidade analisaram as metades do cérebro e chegaram à conclusão de que cada uma tem funções, capacidades e suas respectivas áreas, onde atuam as diferentes responsabilidades da psique humana.

O lado esquerdo cuida da lógica, da linguagem, da leitura, da escrita, dos cálculos, do tempo, do pensamento digital e linear e do lado direito do corpo, entre outras coisas, enquanto que o direi­to se prende às percepções da forma, da sensação do espaço, da intuição, do simbolismo, da atemporidade, da música, do olfato e do lado esquerdo do corpo, entre outras funções.

Usar a totalidade cerebral é ter uma visão real da vida que nos cerca; portanto, com apenas metade do cérebro, teremos a bipartição da verdade, ou melhor, a não-conexão dos opostos.

O Mestre afirmou-nos: “Eu e meu Pai somos um”, (1) que­rendo dizer que Ele era pleno, pois enxergava tudo no Universo como um “todo”, através de sua consciência iluminada e integralizada.

Jesus não agia dividido em “pares opostos “Não pensava e não sentia como homem ou mulher, mas como espírito eterno; não visualizava o interior e exterior, antes observava o Universo e a nós por inteiro, “dentro e fora”, argumentando que o “Reino de Deus” e “as muitas moradas da Casa do Pai” estavam no exterior e, ao mesmo tempo, no interior.

Por isso, não há nada a corrigir ou a consertar em nós, a não ser melhorar a nossa própria forma de ver as coisas, aprendendo a conhecer amplamente as interligações dos opostos, a fim de atingirmos o equilíbrio perfeito.

“Pecado”, em síntese, são as extremidades de nossa polaridade existencial. Daí decorre a afirmação de Jesus de Nazaré aos homens que somente olhavam um dos lados do fato naquele julgamento e que, ao mesmo tempo, escondiam sentimentos e emoções que gostariam que não existissem.

Em suma, a ferramenta vital para interligar os opostos chama-se amor, porque amar é buscar a unificação das pessoas e das coisas, pois ele quer fundir e não dividir, O amor tem que ser absolutamente incondicional porque, enquanto for seletivo e preferencial, não será amor real. Quem ama realmente constitui um “nós”, isto é, “une”, sem anular o próprio eu

O sol emite raios para todas as criaturas e não distribui sua luminosidade segundo o merecimento de cada um. Assim também é o amor do Mestre: não diferencia bons e maus, certos e errados, poderosos e simples, não separa, nem divide, sim­plesmente ama a todos, pelo próprio prazer de amar.

(1) João 10:30.

RENOVANDO ATITUDES

FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO

DITADO PELO ESPÍRITO HAMMED

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Ser Feliz

“... Assim, pois, aqueles que pregam ser a Terra a única morada do homem, e que só nela, e numa só existên­cia, lhe é permitido atingir o mais alto grau das felicidades que a sua natureza comporta, iludem-se e enganam aqueles que os escutam...”

(Capítulo 5, item 20.)

As estradas que nos levam à felicidade fazem parte de um método gradual de crescimento íntimo cuja prática só pode ser exercitada pausadamente, pois a verdadeira fórmula da felicidade é a realização de um constante trabalho interior.

Ser feliz não é uma questão de circunstância, de estarmos sozinhos ou acompanhados pelos outros, porém de uma atitude comportamental em face das tarefas que viemos desempenhar na Terra.

Nosso principal objetivo é progredir espiritualmente e, ao mesmo tempo, tomar consciência de que os momentos felizes ou infelizes de nossa vida são o resultado direto de atitudes distorcidas ou não, vivenciadas ao longo do nosso caminho.

No entanto, por acreditarmos que cabe unicamente a nós a responsabilidade pela felicidade dos outros, acabamos nos esquecendo de nós mesmos. Como conseqüência, não ad­ministramos, não dirigimos e não conduzimos nossos próprios passos. Tomamos como jugo deveres que não são nossos e assumimos compromissos que pertencem ao livre-arbítrio dos outros. O nosso erro começa quando zelamos pelas outras pes­soas e as protegemos, deixando de segurar as rédeas de nossas decisões e de nossos caminhos.

Construímos castelos no ar, sonhamos e sonhamos irrealidades, convertemos em mito a verdade e, por entre ilusões românticas, investimos toda a nossa felicidade em relacionamentos cheios de expectativas coloridas, condenando-nos sempre a decepções crônicas.

Ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes, somente nós mesmos é que regemos o nosso destino. Assim sendo, sucessos ou fracassos são subprodutos de nossas atitudes construtivas ou destrutivas.

A destinação do ser humano é ser feliz, pois todos fomos criados para desfrutar a felicidade como efetivo patrimônio e direito natural.

O ser psicológico está fadado a uma realização de plena alegria, mas por enquanto a completa satisfação é de poucos, ou seja, somente daqueles que já descobriram que não é necessário compreender como os outros percebem a vida, mas sim como nós a percebemos, conscientizando-nos de que cada criatura tem uma maneira única de ser feliz. Para sentir as primeiras ondas do gosto de viver, basta aceitar que cada ser humano tem um ponto de vista que é válido, conforme sua idade espiritual.

Para ser feliz, basta entender que a felicidade dos outros étambém a nossa felicidade, porque todos somos filhos de Deus, estamos todos sob a Proteção Divina e formamos um único re­banho, do qual, conforme as afirmações evangélicas, nenhuma ovelha se perderá.

É sempre fácil demais culparmos um cônjuge, um amigo ou uma situação pela insatisfação de nossa alma, porque pensa­mos que, se os outros se comportassem de acordo com nossos planos e objetivos, tudo seria invariavelmente perfeito. Esque­cemos, porém, que o controle absoluto sobre as criaturas não nos é vantajoso e nem mesmo possível. A felicidade dispensa rótulos, e nosso mundo seria mais repleto de momentos agradáveis se olhássemos as pessoas sem limitações preconceituosas, se a nossa forma de pensar ocorresse de modo independente e se avaliássemos cada indivíduo como uma pessoa singular e distinta.

Nossa felicidade baseia-se numa adaptação satisfatória à nossa vida social, familiar, psíquica e espiritual, bem como numa capacidade de ajustamento às diversas situações vivenciais.

Felicidade não é simplesmente a realização de todos os nossos desejos; é antes a noção de que podemos nos satisfazer com nossas reais possibilidades.

Em face de todas essas conjunturas e de outras tantas que não se fizeram objeto de nossas presentes reflexões, considera­mos que o trabalho interior que produz felicidade não é, obvia­mente, meta de uma curta etapa, mas um longo processo que levará muitas existências, através da Eternidade, nas muitas mo­radas da Casa do Pai.

RENOVANDO ATITUDES
FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO

DITADO PELO ESPÍRITO HAMMED

terça-feira, 12 de abril de 2011

Não se prender a opiniões

É um prazer falar com alguém que não sabe tudo, que tem a mente aberta e vontade de ouvir. Nessa mente há uma presença deliciosa, há receptividade e humildade. O Terceiro Patriarca zen diz o seguinte: “Se você quer conhecer a verdade, basta parar de alimentar opiniões”. No mais antigo dos textos budistas, o Sutta Nipata, o Buda levanta essa questão, terminando com uma bem-humorada cutucada nos que tem opiniões:

Vendo infelicidade em visões e opiniões, sem adotar nenhuma, encontrei paz interior e liberdade. Quem é livre não se agarra a visões nem discute opiniões. Para um sábio, não há superior, inferior nem igual; não há lugares em que a mente possa se fixar. Mas os que se prendem a visões e opiniões andam pelo mundo aborrecendo as pessoas.

Jack Kornfield (EUA, 1945 ~)
“Depois do êxtase, lave a roupa suja”

Por: Samsara

quinta-feira, 31 de março de 2011

Tristeza - Qual é o significado da tristeza e como lidar com ela?


Extraido do FB de Luciane.
Na tristeza ficamos tristes.
Quando perdemos alguém.
...Quando perdemos.
Quando as coisas não são como queríamos que fossem.
Quando as pessoas não são como queríamos que fossem.
Quando o mundo e a realidade não são o que queríamos que fossem.
Quando não somos o que gostaríamos de ser.
Quando não temos o que gostaríamos de ter.
Porém,
se nos lembrarmos
que as coisas são como são
que as pessos são como são
que nós, o mundo e a relidade são o que são
e que podemos apreciar o que temos invés de lamentar o que não temos,
começamos a entrar no mundo da não dualidade.
Se houver sabedoria e compaixão perceberemos que a tristeza, mesmo profunda, é passageira.
Perceberemos que se as coisas, as pessoas, o mundo, a realidade e nós mesmos estamos num processo contínuo de transformação
Então poderemos pensar em nos tornarmos essa transformação que queremos no mundo.
Para que haja menos tristeza, mais alegria, mais compartilhamento e harmonia.

O contentamento com a existência é um dos ensinamentos principais de Buda:

"a pessoa que conhece o contentamento é feliz, mesmo dormindo no chão duro; a pessoa que não conhece o contentamento é infeliz mesmo num palácio celestial."

Então, quando sentimos tristeza, observamos a tristeza.
Como está nossa respiração? Como estão os batimentos cardíacos? Como está a nossa postura? Que pensamentos são esses que me fazem deixar os ombros cair para frente, baixar a cabeça e, quem sabe, chorar?
Como se formam as lágrimas?
E, mesmo em meio a lágrimas, podemos sorrir e perceber que enquanto vivas criaturas temos esta experiência extraordinária e bela de poder ficar triste.
Tristeza que vem.
Tristeza que vai.
E sem se apegar a coisa alguma e sem sentir aversão a coisa alguma descobrimos o verdadeiro sentido da vida.
É assim que trabalhamos a tristeza.
Zazen - sentar-se em zen e observar a si mesma.
Postura correta, alongamento da coluna vertebral, abrir o diafragma e respirar profundamente. Inspiração mais curta, expiração mais longa. Saboreando o ar. Ombros alinhados e retos, postura de Buda.
Ensinamentos de sabedoria nos auxiliam a sair da toca, do casulo de separatividade que falsamente criamos e de nos lembrarmos que sempre há pessoas e situações piores do que a nossa, sempre há pessoas e situações melhores do que a nossa e nunca, nunca, perder a dignidade.
Tristeza boa é da saudade de alguém que logo poderemos rever.
Tristeza ruim é aquela que náo queremos deixar passar. Aquela na qual nos agarramos, pois nos dá uma identidade, nos torna especiais. Especialmente tristes. Comoventes, Vítimas a serem apiedadas e cuidadas. Ah! Quanta carência.
Abandonar a tristeza é abrir as mãos, o coração, a mente para a emoção seguinte.
É lavar o rosto, olhar para a imensidão do céu, da Terra, do mar e perceber a pequenês da nossa vida.
Sem culpa e sem culpar ninguém.
Sinta a tristeza, reconheça, respire a tristeza e a deixe passar.

Mãos em prece
(Monja Coen)

segunda-feira, 28 de março de 2011

Ninguém muda ninguém

Aprendendo a lidar com as diferenças.
Por Evaldo Ribeiro

Talvez o seu maior incômodo na sua convivência diária com as diferenças seja adaptar-se ao comportamento imprevisível das pessoas que apresentam uma constante alteração de humor. As emoções dessas pessoas se movimentam como uma roda gigante que uma hora está lá em cima e, de repente, já está lá em baixo. Pessoas assim, quando estão de alto astral, chegam sorridentes em casa ou no trabalho, e falam com todo mundo esbanjando simpatia e atenção.

Mas, quando a roda do equilíbrio gira e o astral desce, elas chegam aos mesmos ambientes onde sempre cobriram as outras pessoas de afeto e simplesmente passam caladas, em passos rápidos e de cabeça baixa, para não serem vistas e, muito menos, abordadas; assim, não têm de explicar a sua mudança de humor repentina que agora lhe consome o autocontrole. Trancam-se em seu mundo íntimo conflituoso e não querem manter contato com ninguém enquanto não vencerem a guerra contra os seus próprios sentimentos, que os atacam silenciosamente como inimigos íntimos, oprimindo-os.

Aliás, nessas horas de recaídas emocionais, o que elas mais precisam é desse distanciamento, para poder reencontrar a harmonia interior e prosseguir em sua caminhada evolutiva. Poucas pessoas de seu convívio entendem que é assim que elas funcionam, e são raras aquelas que respeitam esses momentos tão difíceis de quem passa por esses altos e baixos emocionais.

As pessoas que estão acostumadas a viver demonstrando aquela alegria de fachada, que na verdade não passa de uma felicidade dos dentes pra fora, não suportam ter que engolir esse silêncio deixado por quem muda de humor sem motivo aparente. Porque, para elas, ser ignoradas dói mais do que ouvir ofensas em praça pública.

No entanto, antes de você emplacar alguém nessas condições com rótulos negativos do tipo "essa pessoa é uma desequilibrada, mal-educada e neurótica", e demais carimbos pejorativos que colocam tantas pessoas em situações de exclusão social, repense o seu comportamento e tente não ser mais um peso sobrecarregando o fardo que elas já carregam intimamente.

Se você não puder fazer nada para ajudar alguém a sair do buraco, pelo menos tente não exaltar mais um ponto fraco. Evite fortalecer na mente de uma pessoa um conceito negativo, para que essa crença destruidora não continue colocando-a abaixo de suas potencialidades. Procure não ficar só criticando, porque, dependendo das palavras que você usa, em vez de construir, você pode acabar abrindo um abismo no íntimo da pessoa.

Para quem está fora de uma situação, é muito fácil bancar o comentarista, que fica trancado no conforto de uma cabine só apontando os erros de quem está em campo enfrentando as barreiras colocadas pelos adversários.

O difícil mesmo é entrar no jogo e apresentar o resultado que a torcida espera de você e, ainda, marcar o coração das pessoas com jogadas íntegras. Teste a sua luz e se coloque no lugar dessa pessoa que você tanto critica, ou, pelo menos, tente se imaginar na pele dela por alguns instantes. Só assim você verá o quanto é sufocante a vida de quem herdou essa sensibilidade.

Editora Vida & Consciência

quarta-feira, 23 de março de 2011

EU MAIOR - entrevista com Professor Hermógenes



(Não pode ser feliz aquele q está se sentindo muito bem, mas começa a ter medo de perder o "objeto" que está lhe fazendo tanto bem. Prof Herm)
"Entrego, Confio, Aceito e Agradeço".

terça-feira, 22 de março de 2011

Amadurecimento do karma


Só há uma reação adequada para a pessoa que presencia o sofrimento de outra: “Como posso ajudar?”. Quando o karma começa a amadurecer, provocando sofrimento, a reação jamais deve ser: “Esse é o seu karma. É seu destino, então não posso ajudar”. Seu próprio karma pode muito bem se apresentar como uma oportunidade de ajudar uma pessoa sofrendo. Não compreender as ações e suas consequências pode ser desastroso.

À partir da perspectiva budista, o tipo de acontecimentos que encontramos — felicidade ou tristeza — não se deve a alguém fazendo algo a nós. Se ganho na loteria, não é porque o Buda escolheu me premiar. Nenhum deus ou buda é responsável pelo que nos acontece. [..]

Isso não significa que uma pessoa sofrendo seja mais degenerada moralmente do que alguém que sofre as consequências por comer comida envenenada. O sofrimento que vivenciamos se deve ao karma acumulado sob a influência da ilusão e das aflições mentais. Isso vale para todos os seres sencientes.

A resposta budista para as não-virtudes que todos cometemos enquanto estamos amarrados à roda do samsara pode ser inspiradora e encorojadora. O ensinamento budista diz que é possível neturalizar as sementes de karma negativo embutidas no fluxo da consciência. Ações não podem ser desfeitas, mas é possível purificar o fluxo mental para que o impacto das sementes kármicas seja anulado.

O método usado para purificar o fluxo mental são os “quatro poderes de remediação” [arrependimento, confiança, determinação e purificação]. A metáfora para a eficácia dos quatro poderes é a de queimar a semente. O karma, como uma semente, pode ser queimado no fogo da purificação para que não brote. A semente não vai desaparecer, mas não irá dar fruto.

B. Alan Wallace (EUA, 1950 ~)
“The Seven-Point Mind Training”
(Dharma Quote of The Week – Snow Lion, 30/09/10)

Por Samsara

quinta-feira, 17 de março de 2011

O brilho nos olhos de cada ser

A religião quer explicar o mistério do nosso nascimento neste mundo; a meditação e a prece procuram nos abrir para ele. A sabedoria celebra esse mistério e a compaixão ama isso tudo — o brilho nos olhos de cada ser.

Jack Kornfield (EUA, 1945 ~)
“Depois do êxtase, lave a roupa suja”, parte 4 | 17

Samsara

segunda-feira, 14 de março de 2011

Bens e Males

Quase sempre, na Terra, muitos bens são caminhos a muitos males e muitos males são caminhos a muitos bens.
Por isso, muitas vezes, quem vive bem à frente dos preceitos humanos, pode estar mal ante as Leis Divinas.

A dor, sendo um mal, é sempre um bem, se sabemos bem sofrê-la, enquanto que o prazer, sendo um bem, é sempre um mal se mal sabemos fruí-lo.
Em razão disso, há muitas situações, nas quais o bem de hoje é o mal de amanhã, ao passo que o mal de agora é o bem que virá depois.

Muita gente persegue o bem, fugindo ao bem verdadeiro e encontra o mal com que não contava e muita gente se desespera, a fim de desvencilhar-se do mal que não consegue entender e acaba encontrando o bem por surpresa divina.

Há quem se ria no gozo dos bens do mundo para chorar nos males da Terra para colher os bens da Esfera Superior.

Não procures unicamente estar bem, porquanto no bem apenas nosso talvez se ache oculto o mal que flagela os outros por nossa causa e o mal que flagela os outros por nossa causa é mal vivo em nós mesmos, a roubar-nos o bem que furtamos do próximo..

Se desejas entesourar na estrada o em dos mensageiros do bem, atende, antes de tudo, ao bem dos semelhantes, sem cogitar do bem que se te faça posse exclusiva.
Recordemos o Cristo que, aparentemente escravo ao mal do mundo, era o Senhor do Bem, a dominar, soberano, acima das circunstâncias terrestres, e, tentando seguir-Lhe o passo, aceitemos com valor, no mal da própria cruz, o roteiro do bem para a Grande Vida.

Obra: Passos da Vida - Chico Xavier / Scheilla

sexta-feira, 4 de março de 2011

Não disseram


Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.
(Jhon Lennon)

terça-feira, 1 de março de 2011

Eles viverão



A Espiritualidade Superior ensina que os planetas funcionam como educandários.

Os Espíritos neles encarnam para ter as experiências evolutivas de que necessitam.

A Terra por ora serve de morada e escola para Espíritos de reduzida evolução.

Embora, em geral, não falte inteligência aos habitantes do orbe, eles ainda vacilam no quesito da moralidade.

Têm facilidades de raciocínio, mas possuem dificuldades nos planos do sentimento, da conduta.

Certamente incontáveis se esforçam para viver com dignidade e o conseguem.

Entretanto, ainda é comum o triste espetáculo da leviandade, da corrupção e da crueldade.

Em um mundo imperfeito, a impunidade dos espertos e dos poderosos costuma ser frequente.

Não raro, esse panorama de vício aparentemente vitorioso causa indignação.

Muitos desanimam quando se deparam com certas cenas.

Pode ser o político corrupto que segue livre, mediante a adoção de estratagemas legais.

Ou quem, para enriquecer, não se incomoda de destruir o meio ambiente.

Talvez seja quem abusa da inocência ou oprime os fracos.

Ou então quem vence demandas na justiça contando com testemunhos falsos.

Não faltam exemplos de maldade vitoriosa, ao menos na aparência.

Seguramente, todos devem agir, no limite de suas forças, para que o bem se instale no mundo.

Mas, quando o mal parece vencer, não há razão para raiva ou desânimo.

Não há necessidade de desejar o mal para os que semeiam a desgraça nos caminhos alheios.

Para manter o coração em paz, basta refletir que eles viverão.

Sim, a morte não existe e todos seguirão vivos para sempre.

A vida dispõe de recursos para produzir arrependimento nos que se fizeram culpados.

Cedo ou tarde, chega o momento de rever a própria conduta e de enfrentar as consequências do que se fez.

Tal pode se dar na mesma encarnação, mediante importantes decepções, ignoradas da coletividade.

Ou no plano espiritual, onde não há disfarces possíveis quanto à própria realidade íntima.

Ou mesmo em outras existências, nas quais se experimentem as dores que se semeou na vida do próximo.

A vida constitui o melhor remédio para qualquer gênero de decadência.

Todos viverão para sempre e cada qual será feliz ou desgraçado, conforme as opções que fez.

A cada um segundo suas obras, como bem disse Jesus.

Assim, não convém praguejar contra quem fere, rouba, ilude ou mata.

Basta saber que os corruptos, os mentirosos e os defraudadores da paz alheia também viverão.

A cada homem incumbe o dever de ser digno e solidário, de esclarecer, amparar e socorrer.

Os desvios incontornáveis, segundo a ótica humana, ficam por conta da Lei Divina, sempre perfeita e atuante.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.

Em 23.02.2011.