sábado, 16 de julho de 2011

Saúde ou enfermidade, como está o seu perispírito?

As ciências médicas hoje já entendem que a causa de grande parte das doenças está no próprio doente, em suas atitudes perante a vida. São as doenças psicossomáticas. Por isso cabe a ele próprio maior esforço para curar-se. Em qualquer situação de enfermidade o papel mais importante no tratamento é o do próprio paciente, das suas posturas interiores .
Devemos procurar as causas das enfermidades onde realmente elas se encontram, e elas, certamente, estão em nós mesmos.
Explica o espírito Miramez, que os maus pensamentos são um lixo que, por lei, deve ficar com quem o produziu.
Todos nós produzimos, em maiores ou menores proporções, esse lixo mental e emocional, poluente da alma, através dos pensamentos, sentimentos e atitudes , antifraternos, depressivos ou viciosos, tais como a inveja, o ódio, o rancor, o azedume, a revolta, assim como também a luxúria, o egoísmo, a ganância, a violência e tantos outros valores negativos dos quais nem sempre nos apercebemos.
Quando isto acontece, nossa própria natureza se encarrega de expulsar parte desse lixo para que não nos sufoque, e essa carga mórbida, ao ser drenada para o corpo carnal, materializa-se nele em forma de doenças, ou de predisposições para determinadas enfermidades.

A saúde e a enfermidade são produto da harmonização ou desarmonização do individuo para com as leis espirituais que do mundo oculto atuam sobre o plano físico; as moléstias, portanto, em sua manifestação orgânica , identificam que no mundo psíquico e invisível aos sentidos da carne ,a alma está enferma!(Fisiologia da Alma/Ramatís)
O volume de cólera ,inveja ,luxuria, cobiça, ciúme, ódio que porventura o espirito tenha imprudentemente acumulado no presente ou nas existências físicas anteriores forma um PATRIMONIO ´´MORBO PSIQUICO``, uma carga insidiosa e tóxica que , em obediência á lei da harmonia Espiritual , deve ser expurgada da delicada intimidade do períspirito.( Fisiologia da alma, Ramatís)
São os pensamentos e os atos do Espírito que determinam a maior ou menor soma de dores por que há de passar, pois do equilíbrio e da paz da consciência espiritual do ser é que resulta a estabilidade magnética ou eletrônica do períspirito e do corpo físico .(Fisiologia Da Alma)
As dores e as enfermidades aquebrantam a rudeza e humilham o orgulho da personalidade humana ; obriga o espirito a centralizar-se em sí mesmo e a procurar compreender o sofrimento .
Cada um carrega no seu coração o meio ambiente em que vive.
Aquele que nada encontrou de bom nos lugares onde passou, não poderá encontrar outra coisa dentro de sí.
Somos todos viajantes no tempo e o futuro de cada um de nós está escrito no passado. Ou seja, cada um encontra na vida exatamente aquilo que traz dentro de si mesmo.
A saúde a enfermidade, ambiente, o presente e o futuro somos nós que criamos e isso só depende de nós mesmos.

Extraido do Grupo de Umbanda Triângulo da Fraternidade

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ser transparente


Às vezes, nos perguntamos por que é tão difícil ser transparente.
Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero e não enganar os outros. No entanto, é muito mais do que isso.
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que sentimos. É desnudar a alma, deixar cair as máscaras e baixar as armas.
É destruir os imensos e grossos muros que insistimos tanto em levantar e permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche e transborde.
Infelizmente, quase sempre, a maioria de nós decide não correr esse risco. Preferimos a dureza da razão à leveza que exporia toda a fragilidade humana.
Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam da profundeza do nosso ser.
Preferimos nos perder na busca insensata por respostas imediatas a simplesmente nos entregar diante de Deus e admitir que não sabemos todas as respostas, que somos frágeis, que temos medo.
Por mais doloroso que seja construir uma máscara que nos distancia cada vez mais do que realmente somos e de Deus, preferimos manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção.
E vamos nos afogando mais e mais em atitudes, palavras e sentimentos que não condizem com o nosso verdadeiro eu.
Não porque sejamos pessoas falsas, mas porque nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor mais intenso.
Com o passar dos anos, um vazio escuro nos faz perceber que já não sabemos oferecer e nem pedir aos que nos cercam o que de mais precioso temos a compartilhar: a doçura, a compaixão e a compreensão.
Muitas vezes sofremos e nos sentimos sós, imensamente tristes e choramos sozinhos, num silêncio que nos remete à saudade de nós mesmos.
Saudade daquilo que pulsa e grita dentro de nós e que não temos coragem de mostrar àqueles que nos querem bem e que nos amam.
Aprendemos que nos mostrar com transparência é sinal de fraqueza, é ser menos do que o outro. Na verdade, se agíssemos deixando que a nossa razão ouvisse o nosso coração, poderíamos evitar muita dor.

Retirado de Momento Espírita