quinta-feira, 5 de outubro de 2017

As Cartas Psicografadas de Chico Xavier

Documentário Sensacional, já assisti muitas vezes, coração de mãe é extraordinário.

Assistam!


As Cartas Psicografadas por Chico Xavier, documentário de Cristiana Grumbach com a participação de famílias que receberam notícias de seus entes queridos por meio de cartas psicografadas pelo médium espírita Francisco Cândido Xavier(1910 + 2002). Essa Edição Especial




quarta-feira, 12 de julho de 2017

Sopro renovador



A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é jogo escuro das ilusões.
O grande rio tem seu trajeto, antes do mar imenso. Copiando-lhe a expressão, a alma percorre igualmente caminhos variados e etapas diversas, também recebe afluentes de conhecimentos, aqui e ali, avoluma-se em expressão e purifica-se em qualidade, antes de encontrar o Oceano Eterno da Sabedoria.
Cerrar os olhos carnais constitui operação demasiadamente simples.
Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções profundas do destino e do ser.
Oh! caminhos das almas, misteriosos caminhos do coração! É mister percorrer-vos, antes de tentar a suprema equação da Vida Eterna! É indispensável viver o vosso drama, conhecer-vos detalhe a detalhe, no longo processo do aperfeiçoamento espiritual!... Seria extremamente infantil a crença de que o simples "baixar do pano" resolvesse transcendentes questões do Infinito.
Uma existência é um ato.
Um corpo - uma veste.
Um século - um dia.
Um serviço - uma experiência.
Um triunfo - uma aquisição.
Uma morte - um sopro renovador.
Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços, quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?
E o letrado em filosofia religiosa fala de deliberações finais e posições definitivas!
Ai! por toda parte, os cultos em doutrina e os analfabetos do espírito!
É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira - ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas. Muito longa, portanto, nossa jornada laboriosa. Nosso esforço pobre quer traduzir apenas uma idéia dessa verdade fundamental.
Grato, pois, meus amigos!
Manifestamo-nos, junto a vós outros, no anonimato que obedece à caridade fraternal. A existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade. Aliás, não nos interessaria, agora, senão a experiência profunda, com os seus valores coletivos. Não atormentaremos alguém com a idéia da eternidade. Que os vasos se fortaleçam, em primeiro lugar. Forneceremos, somente, algumas ligeiras notícias ao espírito sequioso dos nossos irmãos na senda de realização espiritual, e que compreendem conosco que "o espírito sopra onde quer".
E, agora, amigos, que meus agradecimentos se calem no papel, recolhendo-se ao grande silêncio da simpatia e da gratidão. Atração e reconhecimento, amor e júbilo moram na alma. Crede que guardarei semelhantes valores comigo, a vosso respeito, no santuário do coração.
Que o Senhor nos abençoe.
ANDRÉ LUIZ
Vale muito a pena assistir o filme principalmente ler o livro Nosso Lar.

terça-feira, 20 de junho de 2017

O mais inferior dos sentimentos é o preconceito


O mais inferior dos sentimentos é o preconceito, o racismo, a não-aceitação de alguém por sua cor de pele, raça, classe social, naturalidade, falta de beleza e outros atributos que as pessoas julgam ser qualidades; pelo simples pensamento de recriminar alguém por sua aparência física, pela classe social, pela suas filosofias ou formas de pensamento, estamos não só exibindo a nossa pobreza íntima, mas também, acima de tudo, criticando Deus, o Pai da Vida, que além de nos criar, nos deu incontáveis condições para nos apresentarmos com diferentes particularidades, distinguindo-nos uns dos outros. Temos essa ou aquela aparência que nos é necessária para um aprimoramento, Temos a pele clara e olhos claros não por favorecimento. Temos a pele negra olhos negros não por demérito ou punição de qualquer espécie. A pele clara e olhos claros podem muito bem ser um teste para a fragilidade íntima, pois a beleza, muitas vezes, é inimiga da alma displicente. Pode exibir quanto há de orgulho em uma criatura e os olhos escuros podem sinalizar uma força intima e significa que a criatura venceu suas necessidades de não mais expor-se a tanto. A pele negra também pode oferecer a oportunidade para a pessoa trabalhar alguma espécie de preconceito que teve no passado, quando espezinhou as pessoas por causa da raça. Uma atual encarnação como negro seria uma luta interior para vencer o complexo da sua própria cor e poder ser harmonizar com sua consciência. Isso, indubitavelmente, são débitos e heranças de vidas passadas pela inclinação às más tendências, à palavra que ofendeu, ao pensamento que caluniou, às referencias amargas que julgaram, destruíram, criticaram etc. Trazemos muitas bagagens espirituais do passado e não podemos nos julgar superiores, ou melhor pode essa ou aquela aparência que acreditamos serem qualidades físicas. Se nos é ofertada de lindos olhos e bela pele, isso não significa superioridade não, podendo ser exatamente o contrario. Tememos cuidados básicos para não cairmos na indigência espiritual do orgulho, da vaidade. Devemos tratar os outros, ate em pensamento, como queremos ser tratados e conceituados. Não nos cabe julgar; isso é falta de controle aos impulsos preconceituosos e impulsos, ou seja, não más tendências. Ainda encarnados neste planeta, estamos longe de uma vida plena de integração, perfeição e felicidade. Infeliz daquele que, consciente, assumido ou mesmo disfarçadamente, tem opiniões preconceituosas sobre os outros. Essa certamente é uma pessoa sem integridade, sem elevação e ainda insatisfeita consigo mesma e por isso procura nos outros pequenos defeitos para não ver os seus próprios. Somos a causa e o efeito de nós mesmos, pois na qualidade de espírito eternos certamente plantamos em nosso passado o que hoje estamos precisando rever, experimentar. Temos liberdade para escolher hoje o que no futuro queremos ser ou experimentar, equilibrando nosso corpo e nossa consciência. Devemos refletir muito, sobre alguns fatores importantes que nos inclinam ao preconceito, incluindo aquele secreto, feito silenciosamente em nossos mais íntimos pensamentos. Ele indica temos que aprender para evoluir.
Deus nos ama independente de como nos apresentamos em aparência. E sempre somos amparados por Suas mãos misericordiosas pela pureza existente em nosso coração.

Romance Espírita
Livro: Sem Regras para Amar.
Psicografia de Eliana Machado Coelho


Pelo Espírito Schellida.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

9 coisas que aprendi sobre “não resolver os problemas dos outros”




O sentimento de satisfação que temos ao ajudar o outro é realmente muito gratificante. Nos sentimos em paz conosco mesmos e o sorriso das pessoas ao nosso redor cria uma nuvem de positividade da qual nunca queremos nos afastar.

No entanto, viver nos pede olhos otimistas para reconhecer as pequenas belezas do dia a dia bem como força para enfrentar as dificuldades. É por isso que tentar resolver os problemas dos outros pode causar muitos transtornos e ainda impedir o crescimento de quem você ama.
Vamos entender melhor o porquê?

1. As pessoas são diferentes.
Por isso, toda vez que você se pegar pensando “a vida desta pessoa seria muito melhor se…”, lembre-se de que essa é a vida dela e não a sua. Por mais que você queira ajudar, a perspectiva dela sobre o mundo é diferente da sua e projetar expectativas sobre o outro não vai ajudá-lo nem um pouco.

2. Você não pode resolver o problema de pessoas que não querem ter seus problemas resolvidos.
Como assim? Simples: há pessoas que, literalmente, cultivam seus problemas e se apegam a eles de tal maneira que já não conseguem mais se ver sem aquele algo sobre o qual se lamentar. Quanto a você… bem, você não pode mudar ninguém. A única coisa que você pode fazer é aceitar (que dói menos, como a sabedoria popular já diz) e amar essa pessoa do jeitinho que ela é.

3. Tentar “resgatar” alguém pode te afundar.
E a partir do momento que você afundar em problemas que não são seus, você os transforma em seus também. Você se envolve com tanta profundidade que passa a viver em função da vida do outro, esquecendo-se de si mesmo. Resultado? Ninguém ajuda ninguém!

4. Potencial significa “poder”, não “querer”.
Não é porque você acha incrível a maneira como determinada pessoa se expressa que você vai tentar convencê-la de que está na profissão errada. Ou então que deveria fazer um intercâmbio. Ou que poderia abrir um novo negócio. Não é porque ela é muito inteligente que você tem a “obrigação de amigo” de informá-la que ela simplesmente não pode cursar uma graduação tão simples ou abandonar o mestrado ou deixar a presidência de uma grande empresa. Mais uma vez: a vida não é sua. Portanto, não cuide dela!

5. Ajudar não significa resolver.
Você pode, sim, ajudar um amigo(a), companheiro(a) ou familiar com uma boa conversa, demonstrando como você é grato por sua companhia, convidando-o para almoçar e até dizendo o quão especial ele(a) é na sua vida.O que você não pode é se sentir na obrigação de tomar as rédeas da vida da pessoa e organizá-la sozinho; mesmo que ela queira, mesmo que ela peça, mesmo que ela implore. Com essa atitude você só vai desestimulá-la a acreditar no seu próprio potencial e vai torná-la dependente de você para sempre. Se é isso o que você deseja, procure um psicólogo – isso é carência!
6. Você não precisa que o outro seja feliz para ser feliz!
Parece simples, mas pode ser que o seu desespero para ajudar as pessoas seja reflexo do depósito de expectativas que você coloca sobre ela. Lembre-se: você não precisa que o outro seja feliz para ser feliz! É claro que compartilhar alegrias é uma forma maravilhosa de viver nossas relações, mas como já sabemos, felicidade não vem de fora: ela parte de dentro de nós. Se a pessoa a quem você quer ajudar não consegue ser feliz, isso é um problema dela, não seu. Por mais que te doa ler isso, respire fundo, olhe para dentro e simplesmente sorria sinceramente para si mesmo. Se você for capaz disso, será capaz de inspirar quem ama a ser feliz como você, e isso vale muito mais do que servir de muleta aos outros.

7. Cuidar de si mesmo ajuda mais do que você imagina!
E cuidar de si mesmo exige tempo e dedicação. Para dizer a verdade, até um pouquinho de egoísmo. Não adianta você varrer os seus próprios problemas para debaixo do tapete e correr na casa da comadre para lhe dar conselhos. Sua hipocrisia só vai fazer adoecer a você mesmo, ao seu amigo e à relação de vocês. Seja sincero, encare suas dificuldades, olhe para o seu interior e, quando tudo estiver em harmonia (não necessariamente perfeito), a sua energia positiva será o suficiente para inspirar todos ao seu redor.

8. Problemas não são necessariamente coisas ruins.
Eles nos ajudam a crescer e a entender que a vida não é um mar de rosas, como minha avó já preconizava. É preciso ter o discernimento para perceber que “shit happens” (merdas acontecem) e que ninguém é obrigado a ser feliz o tempo inteiro (Wander Wildner já dizia).
A partir do momento que você entender isso, perceberá que as dificuldades precisam acontecer para que nós amadureçamos e aprendamos a desapegar: afinal de contas, ao contrário do que a nossa sociedade consumista prega, nada é para sempre.

9. Você não pode mudar as pessoas, apenas amá-las.
Você não é melhor do que ninguém, aceite isso. Consequentemente, não pode mudar as pessoas, nem resolver seus problemas, muito menos julgar o que é bom ou não para ela.
Se nos lembrarmos do ditado popular “cada macaco no seu galho”, podemos pensar apenas em dar uma passadinha no galho do colega para doar um pouquinho do nosso amor e voltar logo para o nosso próprio para não quebrar o de ninguém e acabar estrebuchado no chão!

Fonte indicada: Awebic



domingo, 30 de abril de 2017

O que acontece com o suicida



Se os suicidas em potencial, do vosso mundo, pudessem entrever, num segundo, o panorama e a situação pavorosa que os aguardam no Além, após a fuga covarde da vida humana, extinguir-se-ia neles definitivamente qualquer laivo de rebeldia ao sentido educativo da vida.

Texto na integra: O Karma dos suicidas - Ramatis

Video: O que acontece com o suicida - Divaldo Franco

segunda-feira, 20 de março de 2017

Justiça Divina III



Quando uma mulher flagrada em adultério, os doutores da Lei, encarregados da execução da Lei Mosaica em Israel, perguntam a Jesus:
Moisés nos determina apedrejá-la e vós, o que dizeis?
Jesus então pronuncia a celebre frase que mudará para sempre a concepção de Justiça Humana. Aquele que estiver sem pecados atire a primeira pedra, aquele que se considera puro que execute.
Ninguém teve coragem de fingir-se juto. E diz o evangelista João: E começaram a sair do ambiente, primeiro os mais velhos até os mais novos.
Mostrando para os leitores do presente e do futuro que ninguém se sentiu puro o suficiente para apedrejar.
Julgar nosso semelhante pela conduta que tem e fazer mal, falar mal e agir mal com essa pessoa vai de contra ao primeiro mandamento: Amarás o senhor teu Deus de todo teu coração, de toda a sua alma e com todas as tuas forças.
Como pode amar a Deus e fazer mal a sua obra (que somos nós: humanos, animais o planeta), como pode conciliar amor a Deus com crueldade? Não tem como!
Portanto vamos fazer o mais simples nos vigiar (ao invés de cuidar da vida do outro), vigiar nossa língua, nossos pensamentos e atos, ninguém se purifica de um dia para o outro, é um exercício que exige muito treinamento (paulatinamente), observa se está com pensamento negativo e procure mudar, está falando de uma pessoa (negativamente) se repreenda e mude.
Não é fácil, mas ninguém disse que seria, tudo que é para o bem, tudo que é para valer a pena exige temo e treinamento.
Portanto vamos fazer o que nos cabe fazer por que foi para isso que viemos ao mudo, nos aperfeiçoar e ajudar o próximo que independente de ser alguém que gostamos ou não é nosso irmão, filho do mesmo pai (Deus).

quarta-feira, 15 de março de 2017

Uma realeza terrestre


Grande aprendizado com esse texto do livro evangelho segundo o espiritismo, vale muuuito a pena ler:

Quem melhor do que eu pode compreender a verdade destas palavras de nosso Senhor: “O meu reino não é deste mundo”? O orgulho me perdeu na Terra. Quem, pois, compreenderia o nenhum valor dos reinos da Terra, se eu o não compreendia? Que trouxe eu comigo da minha realeza terrena? Nada, absolutamente nada. E, como que para tornar mais terrível a lição, ela nem sequer me acompanhou até o túmulo! Rainha entre os homens, como rainha julguei que penetrasse no Reino dos Céus! Que desilusão! Que humilhação, quando, em vez de ser recebida aqui qual soberana, vi acima de mim, mas muito acima, homens que eu julgava insignificantes e aos quais desprezava, por não terem sangue nobre! Oh! como então compreendi a esterilidade das honras e grandezas que com tanta avidez se requestam na Terra! Para se granjear um lugar neste reino, são necessárias a abnegação, a humildade, a caridade em toda a sua celeste prática, a benevolência para com todos. Não se vos pergunta o que fostes, nem que posição ocupastes, mas que bem fizestes, quantas lágrimas enxugastes.
Ó Jesus, Tu o disseste, teu reino não é deste mundo, porque é preciso sofrer para chegar ao céu, de onde os degraus de um trono a ninguém aproximam.
A ele só conduzem as veredas mais penosas da vida. Procurai-lhe, pois, o caminho, através das urzes e dos espinhos, não por entre as flores.
Correm os homens por alcançar os bens terrestres, como se os houvessem de guardar para sempre. Aqui, porém, todas as ilusões se somem.
Cedo se apercebem eles de que apenas apanharam uma sombra e desprezaram os únicos bens reais e duradouros, os únicos que lhes aproveitam na morada celeste, os únicos que lhes podem facultar acesso a esta.
Compadecei-vos dos que não ganharam o Reino dos Céus; ajudai-os com as vossas preces, porquanto a prece aproxima do Altíssimo o homem; é o traço de união entre o céu e a Terra: não o esqueçais. – Uma Rainha de França. (Havre, 1863.) Capitulo II do Evangelho Segundo o Espiritismo.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Uma boa lição


Adoecera um dos irmãos do grupo. Reumatismo complicado e renitente.
Um amigo ensinou a aplicação de uma erva que somente se desenvolve em cavernas do
subsolo.
Chico e José Xavier, tendo por acompanhante um belo cão que lhes pertencia, de nome
Lorde, vão a uma grande lapa, das muitas que existem nas cercanias de Pedro Leopoldo; em
caminho começam a conversar.
Falavam a respeito de certos amigos e comentavam:
— Beltrano não serve.
— Fulano é muito esquisito.
— Sicrano é imprestável.
Quando as críticas iam inflamadas, o Espírito de Dona Maria João de Deus aparece ao
Chico e aconselha:
— Vocês não devem falar mal de ninguém. Todos necessitamos uns dos outros. Julgar
pelas aparências é péssimo hábito. Sempre chega um momento na vida em que precisamos de
amparo de criaturas que supomos desprezíveis.
O médium transmitiu ao irmão quanto ouvira e calaram-se
ambos. Chegaram à caverna e José, segurando Lorde por uma corda, desceu à frente. Depois de
longa busca, encontraram a erva medicinal. Contudo, quando se voltavam para o retorno, perderam
a noção do caminho sob as grandes abóbadas de pedra. De vela acesa, procuraram debalde a saída.
Gritaram, mas receberam o eco da própria voz.
Quando a luz se mostrava quase extinta, recordaram-se
da prece. Oraram.
Dona Maria João de Deus apareceu ao médium e considerou:
— Temos agora a prática do ensinamento a que nos reportamos na estrada. Vocês podem
saber muita coisa, mas agora precisam do cão. Soltem o Lorde e sigam-lhe
os passos. Ele sabe o caminho da volta. Assim fizeram. E acompanhando o animal, venceram o labirinto em alguns minutos. Lá fora, à luz do dia, entreolharam-se surpresos, meditaram na lição recebida e renderam graças a Deus.