sábado, 30 de novembro de 2013

Escolhas...


Todos nós escolhemos livremente nossos caminhos. Pressionados pelas emoções, baseada em nossos sentimentos, envolvidos em nossas ilusões.
Escolhemos ao preferir esta ou aquela oportunidade, ao fazer este ou aquele conceito, ao colocarmos em nossos próprios olhos as lentes com as quais preferimos enxergar a vida, as pessoas, as coisas. Tudo é escolha nossa. Apesar disso, muitas vezes, revoltamos-nos quando, ao toque da realidade que sempre toma o nome de desilusão. O reflexo de nossas escolhas nos atinge o coração, com resposta diferente da que esperávamos, porém a única possível como reação de nossos atos.
Enganar-se na escolha é fato tão comum a nós todos como a presença do sofrimento e da dor, instrumentos de reajuste a que essa razão fizemos jus. Revoltar-se diante das consequências de nossos próprios atos é tão ingênuo e inadequado quanto nossa teimosia em conduzir a vida como se ela pudesse obedecer-nos, servindo às nossas fantasias e infantilidade...
A vida é perfeita porquanto é criação de Deus. Assim sendo, suas respostas guardam a sabedoria divina. Nenhum homem poderá controla-la. Ao contrario, há necessidade de compreender-lhe a essência e procurar harmonizar-se a seu movimento, que é garantia de nossa felicidade, porquanto sua meta única e objetiva é a de nos tornar espíritos mais conscientes das verdades eternas que guarda em seu eu, e felizes participantes da alegria divina que tudo movimenta e harmoniza no belíssimo concerto universal!

Todo homem sábio é sereno


A serenidade é conquista que se consegue com o esforço pessoal, passo a passo.
Pequenos desafios que são superados, irritações que conseguimos controlar; desajustes emocionais corrigidos; vontade bem direcionada; ambição freada são todas experiências para a aquisição da serenidade.
Um espírito sereno é aquele que já se encontrou consigo próprio, sabendo exatamente o que deseja da vida.
A serenidade harmoniza, exteriorizando-se de forma agradável para os que estão à volta. Inspira confiança, acalma e propõe afeição.
O homem que consegue ser sereno já venceu grande parte da luta.
Assim, não permita que nenhuma agressão exterior lhe perturbe, causando irritação e desequilíbrio.
Procure manter a serenidade em todas as realizações.
A sua paz é moeda arduamente conquistada, que você não deve atirar fora por motivos irrelevantes.
Os tesouros reais, de alto valor, são aqueles de ordem íntima, que ninguém toma, que jamais se perdem, e sempre seguem com você.
Quando esteja diante de alguém que engana, traindo a sua confiança, o seu ideal, procure manter-se sereno.
O enganador é quem deve estar inquieto, e não a sua vítima.
No seu círculo familiar ou social, você sempre irá se defrontar com pessoas perturbadas, confusas e agressivas.
Não se desgaste com elas, competindo nas faixas de desequilíbrio em que se fixam. Elas são um teste para sua paciência e serenidade.
Procure manter-se sempre em contato com o alto, através da prece e em contato consigo mesmo, buscando continuamente compreender as situações que a vida lhe apresenta, enxergando-as como oportunidades, e não como crises.
Quem consegue manter a serenidade diante das pequenas dificuldades que surgem, vence mais facilmente os grandes desafios.
O homem sereno consegue viver mais feliz, pois nada parece afligi-lo a ponto de faze-lo desistir dos sonhos que traçou para si mesmo.
O homem sereno jamais busca resolver suas questões através de comportamento violento, e por isso há mais paz em sua vida.
A serenidade que Jesus mantinha em seu coração era algo sublime.
Poucos eram aqueles que não se emocionavam em sua presença, pois esta virtude se exteriorizava pelo olhar tranqüilo e profundo, irradiava pelo semblante carinhoso e pacífico; emanava pelas palavras ditas com tanto amor, que pareciam beijar e abraçar aqueles que as ouviam.
Poucos foram aqueles que não tiveram seus olhares inundados, por estarem na companhia do espírito mais sereno que já esteve na face da terra.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Seriedade



Aqueles que levam a vida a sério se tornam patológicos, porque a vida não é algo sério. É feita de diversão, toda ela. É uma canção a ser cantada, uma dança a ser dançada, um amor a ser vivido, mas sempre de forma muito divertida. A partir do momento em que você se torna muito divertida. A partir do momento em que você se torna sério, fica bloqueado, o fluxo pára. Você fica separado da energia universal. Você não pode dançar quando está sério porque a seriedade é basicamente tristeza.

A seriedade é também sinônimo de cálculos, negócios: a pessoa está sempre procurando um motivo – por quê? Sempre perguntando: “Por que fazer isso? O que irei ganhar com isso? Qual será o lucro?” essas são atitudes do mundo dos negócios. São boas atitudes se você está lidando com o mercado, mas estão completamente erradas quando você começa a se voltar para dentro. Quanto mais se voltar para dentro, mais a vida lhe parecerá alegre, enormemente alegre. É necessário ter senso de humor e também um senso de diversão.

No passado os valores eram exatamente opostos: os santos foram muito infelizes e sérios, como se a vida fosse um peso, um enorme sacrifício. Eles carregavam montanhas em suas cabeças. Não estavam livres como crianças, brincando sem um motivo específico, brincando só por brincar... sem qualquer idéia de tirar proveito disso.


Osho