quinta-feira, 24 de junho de 2010

Surfistas da Vida!



Somos surfistas da vida!

Deslizamos pelas ondas da experiência em nossos corpos-prancha, fazendo evoluções em meio aos movimentos do mar de energia onde nos manifestamos.

Podemos surfar pela vida com graça e alegria ou podemos quebrar a cara em tombos violentos, se não tivermos a habilidade necessária.

Viver é surfar! Vida é movimento!

Há muitos oceanos, na Terra e além... E muitas ondas a conhecer, muitas pranchas e muitas evoluções...

Oxalá possamos transformar nossos corpos em pranchas de sabedoria e possamos surfar com maestria e amor nesse imenso oceano da Criação.

Possamos aprender com nossos tombos, pois surfar é preciso...

Aqui na Terra, temos corpos-prancha de várias cores: negros, amarelos, vermelhos e brancos. Mas, os surfistas que ocupam essas pranchas são de uma só cor: a cor da luz!

Sim, são da mesma cor de Deus! São da cor da imortalidade!

Pois é, meus amigos surfistas, haja ondas, pranchas, tombos, evoluções e luz nesse universo de Deus. Mas, uma coisa as ondas do tempo e da experiência ensinaram-me: mudam-se as pranchas e os mares, as ondas sobem e descem, mas os surfistas prosseguem na crista da onda da Eternidade.

São surfistas espirituais nas ondas de Deus...

(Este pequeno texto é dedicado aos surfistas que viajam nas ondas da música, da poesia, da espiritualidade, do sorriso, e da simplicidade; e que agradecem e celebram a magia de viver, sem esperar reconhecimento ou algum paraíso, mas, apenas a alegria de surfar nas ondas da vida com dignidade e simpatia).


– Wagner Borges -

domingo, 20 de junho de 2010

Reflexão

E existe lá, mesmo essa coisa de ser uma pessoa forte? A gente aprende a lidar com as coisas na nossa vida exatamente no momento em que dá de cara com elas. Não é não?
As pessoas constroem imagens de fortaleza da gente, mas ninguém é fortaleza. Mesmo a mulher que eu mais admiro no planeta inteiro (minha vó) tem seus instantes em que, a despeito de toda a sua força, resolução e cárater, se quebra, se fragiliza.... todo mundo em algum instante da vida se fragiliza..... E qual o problema da fragilidade? Em homens ou mulheres, a fragilidade deve ser aceita como parte das nossas instâncias de vida. Nossa cultura ocidental, fundada sobre a conquista e sobre a guerra, não aceita fragilidade como uma coisa diferente da fraqueza. E é construída assim uma geração que se esconde atrás de máscaras de superioridade apesar de toda a profundidade do vazio que elas possuem..... um paradoxo? Se vc parar pra pensar nem é tanto. Na nossa cultura, ser frágil é construído como ser fraco. Deixar passar é visto como ser otário. Perder é visto não como um sinal de sabedoria pela tentativa, mas como sinal de desespero pela reprovação de uma sociedade. Envelhecer faz bem pra gente porque a gente vai aprendendo que.... o mundo não é inteiro de nossa responsabilidade, e achar que podemos controlá-lo a nosso gosto faz parte de uma imensa presunção. Ser frágil e se aceitar frágil faz parte de crescer na vida. Faz parte do mistério que é aceitar que existem imponderáveis, bons e ruins, que muitas vezes nos levam sem que tenhamos qualquer domínio sobre eles.... e isso pode ser mágico ou catastrófico. Não há como saber.
Escrevo este texto hoje só pra dizer que meu blog não sou eu.

Sabe aquela frase que atribuem sei lá a quem sobre não ser importante na verdade o que te acontece, mas o que vc faz com o que te acontece? Acho que é bem por aí. É deixar a dor doer, no tempo certo dela, ela vai embora. O planeta gira, e o universo se movimenta. Mas é importante não cultivar rituais de sofrimento e não aumentar o que não precisar ser aumentado. Sei que pareço um disco furado, mas repito sempre pra mim:

A Vida é só essa mesmo.
E é pra se ter alegria.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Ser feliz é...

Ser feliz não é ter uma vida isenta de perdas e frustrações. É ser alegre, mesmo se vier a chorar. É viver intensamente, mesmo no leito de um hospital. É nunca deixar de sonhar, mesmo se tiver pesadelos. É dialogar consigo mesmo, ainda que a olidão o cerque.

É ser sempre jovem, mesmo se os cabelos embranquecerem. É contar histórias para os filhos, mesmo se o tempo for escasso. É amar os pais, mesmo se eles não o compreenderem. É agradecer muito, mesmo se as coisas derem errado. É transformar os erros em lições de vida.

Ser feliz é sentir o sabor da água, a brisa no rosto, o cheiro de terra molhada. É extrair das pequenas coisas grandes emoções. É encontrar todos os dias motivos para sorrir, mesmo se não existirem grandes fatos. É rir de suas pŕoprias tolices.

É não desistir de quem se ama, mesmo se houver decepções. É ter amigos para repartir as lágrimas e dividir as alegrias. É ser um amigo do dia e um amante do sono. É agradecer a Deus pelo espetáculo da vida…

Augusto CUry

Dez Leis para ser feliz, editora sextante, p. 12-13